quarta-feira, 13 de julho de 2011

Tudo verde: Guia Caixa Selo Casa Azul








Guia Caixa Selo Casa Azul


fonte: 
http://www.cbcs.org.br/























"Produzido por uma equipe que reuniu especialistas da USP, UFSC e UNICAMP – em sua maioria associados do CBCS -, como suporte ao Selo Casa Azul de Construção Sustentável da Caixa , o Manual apresenta 53 estratégias para mitigar os impactos ambientais e maximizar os benefícios sócias da construção habitacional, de execução simples nas condições de mercado brasileira, a maioria economicamente viáveis mesmo em projeto s de habitação popular. Um grande diferencial é o guia para estabelecimento da agenda ambiental do empreendimento, que facilita a otimização da solução das realidades locais e do projeto."

Um Código para valorizar as florestas e a produção sustentável da biodiversidade

Um Código para valorizar as florestas e a produção sustentável da biodiversidade

Fonte: http://www.agrosoft.org.br/agropag/218593.htm

 Por Editor em 11/07/2011 



A reforma do Código Florestal deve apontar para o grande mercado que representa a exploração sustentável da biodiversidade do país. Esta é a avaliação do secretário de políticas e programas de pesquisa e desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o climatologista Carlos Nobre. De acordo com o pesquisador, o grande desafio mundial da agricultura é produzir de maneira sustentável.

Um Código para valorizar as florestas e a produção sustentável da biodiversidade


"No Brasil não é diferente. Nossa trajetória tem de ser em direção à sustentabilidade. O Código Florestal tem que olhar para o futuro, para a exploração econômica racional de nossa inigualável biodiversidade", disse o pesquisador, que participou no dia 6 de julho de 2011 de audiência na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado Federal que discutiu a reforma do Código Florestal.

O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, senador Eduardo Braga (PMDB-AM) lembrou que as florestas têm "imensa sinergia" com a produção agropecuária, pelos serviços ambientais que prestam (produção de água, 

Nobre citou o exemplo do açaí, indústria que, segundo ele, já movimenta 5 bilhões de reais ao ano e é exportada para vários países. "Este é apenas um produto, entre centenas ou milhares capazes de serem explorados e proporcionarem ao Brasil uma posição de liderança na economia do século 21", disse. O mercado do açaí, de acordo com o pesquisador, deve ultrapassar em breve o de exportação de madeira da Amazônia. De acordo com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o mercado externo de açaí cresce 30% ao ano.

Claudio Maretti, líder da Iniciativa Amazônia Viva, lembra que o Brasil se comprometeu, no ano passado, durante a conferência internacional em Nagoya, no Japão, a cumprir as metas de conservação de biodiversidade estabelecidas pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da Organização das Nações Unidas (ONU) para 2020.

"O WWF defende uma meta mais ambiciosa, de acabar com a perda de biodiversidade até o fim da década, pela importância que a biodiversidade tem para a qualidade de vida da humanidade, como tem sido provado em vários estudos científicos" destacou.

Carlos Nobre também disse que o Código Florestal precisa incorporar a necessidade de preservar vidas humanas nas áreas urbanas. "Devem ser estabelecidos parâmetros especificos para areas urbanas no que concerne as áreas de preservação permanente ao longo dos corpos de água, em áreas de declives acentuados e em topos de morro, para proteger a vida humana. O código Florestal tem que incorporar o princípio da salvaguarda da vida humana" disse o climatologista, lembrando desastres recentes como o da Região Serrana do Rio de Janeiro, no começo do ano.

Estudo divulgado recentemente pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) - clique aqui para acessar - e produzido com o apoio do WWF-Brasil mostrou que quase a totalidade (92%) dos deslizamentos na Região Serrana do Rio de Janeiro foi ocasionada por ocupações indevidas das áreas.

Também participaram da sessão a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, o diretor de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros, o coordenador de acompanhamento de promoção de tecnologia agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Roberto Lorena, o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Elibio Rech, e o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Ponchmann.

O diretor de Florestas do MMA divulgou resultados de estudo feito pelo ministério que derrubam a afirmação de que o Código vigente inviabiliza toda a produção de café em Minas Gerais e toda a produção de uva no Rio Grande do Sul porque ocorrem em encostas com mais de 45 graus de inclinação -- situação em que o Código determina que a vegetação natural deve ser preservada.

"À luz do conhecimento, esta afirmação não passa de um mito. No Rio de Janeiro, um dos estados com relevos mais acidentados do país, tem apenas 0,3% de sua área com inclinações superiores a 45 graus. No município de São Joaquim, em Santa Catarina, tradicional produtor de maçã, não há nenhuma área com esta inclinação. O mesmo ocorre no município de Três Pontas, em Minas Gerais, onde se produz café, e em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, região produtora de uva", disse João de Deus Medeiros. "Portanto, não há incompatibilidade entre proteger estas áreas e manter a produção destas culturas tradicionais", completou.

O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, senador Eduardo Braga (PMDB-AM) lembrou que as florestas têm "imensa sinergia" com a produção agropecuária, pelos serviços ambientais que prestam (produção de água, abrigo a polinizadores, regulação do clima). "Se hoje somos líderes no mercado agrícola internacional, é também em função de nossos recursos naturais", disse o senador.

De acordo com Braga, a discussão que se impõe agora no Congresso é qual futuro se deseja construir para o país: "podemos escolher a construção de um futuro inteligente, de desenvolvimento sustentável, ou escolher o caminho feito por países que destruíram seus recursos naturais e perderam sua capacidade de produção", disse.

No Senado Federal, segundo ele, há a oportunidade de aprofundar o debate sobre a reforma do código. "Temos que ouvir os agricultores, mas também temos que ouvir a ciência. Não podemos nos aliar àqueles que acusam de vendidos os brasileiros que querem contribuir para a construção de um futuro inteligente para o país", disse.

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FONTE



Papel solar

Papel solar

13/07/2011
http://agencia.fapesp.br/14170


Novo material desenvolvido no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) permite que células fotovoltaicas sejam impressas em folhas de papel ou tecido que podem ser dobrados (MIT)

Agência FAPESP – Aplicar células fotovoltaicas – capazes de transformar energia solar em elétrica – diretamente em papel ou tecido, de um modo simples e rápido, é o objetivo de uma pesquisa conduzida no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
A tecnologia já resultou em diversos protótipos, cujo formato lembra o de um documento produzido em uma impressora comum do tipo jato de tinta. A diferença é que no lugar de palavras e números são impressos pela superfície retângulos coloridos.
Ao ligar fios nos retângulos e direcionar luz ao papel, imediatamente um dispositivo eletrônico começa a funcionar, como se vê no vídeo divulgado pelo grupo responsável pelo estudo.
A novidade é resultado do trabalho do grupo coordenado no MIT pelos professores Karen Gleason, de engenharia química, e Vladimir Bulović, de engenharia elétrica. Detalhes da tecnologia foram publicados no dia 8 de julho no site da revista Advanced Materials.
Os cientistas afirmam que a nova técnica representa um grande avanço em comparação com sistemas usados atualmente para produzir células solares, os quais dependem de expor os substratos (geralmente vidro) a condições – como altas temperaturas – ou líquidos que podem muitas vezes danificar as próprias células.
O novo processo se baseia no uso de vapor – e não de líquidos – e em temperaturas abaixo de 120 ºC. Nessas condições, é possível empregar materiais como papéis não tratados, tecidos ou plástico como substratos para imprimir as células.
Diferentemente de imprimir documentos, a tecnologia precisa de cinco camadas de materiais, que são depositadas em papel, por exemplo, em etapas sucessivas, por meio do uso de uma máscara (também feita de papel) para formar os padrões das células na superfície. O processo é feito em uma câmara a vácuo, para evitar a contaminação por poeira ou outras impurezas.
A folha fotoelétrica, além de ser impressa facilmente e com baixo custo, de acordo com os pesquisadores, pode ser dobrada e guardada no bolso. Depois, ao ser desdobrada, volta a funcionar normalmente, convertendo energia luminosa em elétrica.
Em alguns casos, nem precisa desdobrar, como no avião de papel feito pelos pesquisadores, cujas células funcionam durante o voo. No artigo, os autores descrevem a impressão de células fotovoltaicas em uma folha de plástico PET, que foi posteriormente dobrado e desdobrado 1 mil vezes sem perda significativa de seu rendimento na conversão de energia.
“Demostramos que se trata de uma tecnologia robusta. Estimamos que poderemos fabricar em escala células solares capazes de atingir performances recordes em relação à produção de watts por quilo. Isso abre um grande número de possíveis aplicações”, disse Bulović, apontando para o potencial de produção de placas solares mais leves, um grande problema das atuais.
O artigo Direct Monolithic Integration of Organic Photovoltaic Circuits on Unmodified Paper (doi:10.1002/adma.201101263), de Karen K. Gleason e outros, pode ser lido por assinantes da Advanced Materials em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/adma.201101263/abstract

Vegetarianismo e budismo

13/07/2011 - 07h00

Monja Coen explica relação entre vegetarianismo e budismo; ouça



A monja Coen Murayama, representante da tradição budista Soto Zen, falou à Folha.com nesta terça-feira (12) sobre a relação entre o vegetarianismo e o budismo.
Embora não seja obrigatória para a prática do budismo, a alimentação vegetariana causa uma digestão mais fácil --o que pode beneficiar a meditação, segundo a monja. Ouça o podcast:


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 Alimentação Orgânica

Fonte: http://www.tvambiental.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=26:alimentacao-organica&catid=5:dica-ambiental&Itemid=8

  • Procure comprar direto do produtor, pois além de contribuir para o fortalecimento da agricultura familiar, você estará conhecendo de perto quem produz o alimento que você consome e assim garantido alimentos mais saudáveis;
  • Evite consumir alimentos que contenham componentes transgênicos. Os transgênicos não são alimentos seguros nem para a saúde humana nem para o ambiente. Exija que os fabricantes rotulem seus produtos que contenham ingredientes transgênicos conforme a lei;
  • Diminua o consumo de carne, pois a pecuária ainda é responsável por boa parte do desmatamento na Amazônia. A pecuária extensiva praticada no Brasil, é uma atividade extremamente impactante, responsável por desmatamento, compactação dos solos, contaminação da água,efeito estufa e comprometimento da biodiversidade.
  • Dê preferência a produtos in natura, não industrializados. Alimentos industrializados têm consumo maior de energia e água, possuem muitas vezes ingredientes de qualidade duvidosa. Além disso, têm aditivos como conservantes, corantes, etc...
  • Os alimentos não industrializados podem ser facilmente comprados sem embalagem. Quando já estiver previamente embalado priorize embalagens maiores, de tamanho familiar e de melhor degradabilidade com as de papel;
  • Guarde seus alimentos em recipientes que possa voltar a utilizar (como embalagens de vidro) e não em folha de alumínio ou filme plástico;
  • Dê preferência às comidas típicas e aos ingredientes de sua região, pois estará ajudando a reduzir custos de transporte para que o produto de uma outra região chegue até você e evitando as perdas causadas pela manipulação dos alimentos;
  • Consuma verduras, legumes e frutas da estação, que além de respeitar o ciclo natural e ser mais saborosos, têm preços mais baixos;
  • Aproveite as partes boas de verduras e legumes. Se legumes ou frutas apresentarem partes estragadas, aproveite o que for possível;
Fonte: De olho na vida: reflexões para um consumo ético. Guilherme Blauth e Patrícia Abuhab – Florianópolis: Instituto Harmonia da Terra, 2006


12/07/2011 - 07h56

Países amazônicos se unem para medir desmatamento



DA FRANCE PRESSE, EM QUITO

Danilo Verpa -28.mai.09/Folha Imagem
Países amazônicos se unem para fazer medição do desmatamento da floresta

Os países da região amazônica iniciarão em agosto uma série de estudos para medir a taxa de desmatamento dessa zona, que abriga 20% das reservas de água doce do planeta, anunciou nesta segunda-feira (11) em Quito a associação que os representa.
O monitoramento sobre desmatamento busca harmonizar critérios para medir a perda de área verde, que varia de país para país, explicou o diretor-executivo da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), o boliviano Mauricio Dorfler.
Trata-se do primeiro estudo desse tipo de alcance regional, e contará com especialistas de Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, destacou Dorfler.
Entre as causas do fenômeno do desmatamento, o diretor mencionou a pressão sobre o uso da terra, a agricultura, a exploração madeireira e a extração de minerais.
A OTCA também empreenderá em agosto o primeiro estudo de recursos hídricos fronteiriços, com o objetivo de promover uma melhor e mais adequada utilização da água, disse Dorfler.
A Amazônia representa 6% da superfície do planeta. Contém mais da metade do parque úmido tropical e 20% das reservas de água doce do mundo, o que a converterá em um território estratégico frente a fenômenos como o aquecimento global, segundo a OTCA.
A região abarca 7,4 milhões de quilômetros quadrados - equivalentes a 40% da superfície do território sul-americano. É uma das mais diversas da Terra, um "grande espaço de riqueza cultural", sendo habitada por 420 povos indígenas, disse Dorfler.