quinta-feira, 9 de junho de 2011

Veja onde descartar objetos obsoletos, como celulares e lâmpadas


Veja onde descartar objetos obsoletos, como celulares e lâmpadas


05/06/2011 - 07h00



autoria: ROSANA FARIA DE FREITAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

De um ano para o outro, o seu computador fica obsoleto. O celular passa de item cobiçado a peça pré-histórica em questão de meses. Imagine se esses produtos, e mais baterias de carro, exames de raio-X e lâmpadas fluorescentes fossem dispensados como entulho comum.
Veja o especial Dia Mundial do Meio AmbienteVeja imagens de depósito de pneus
Marlene Bergamo/Folhapress
Depósito da Utep em Guarulhos (Grande SP), onde pneus são triturados e reciclados para servir de matéria-prima para asfalto, mangueiras e sapatos
Depósito da Utep em Guarulhos (Grande SP), onde pneus são triturados e reciclados para servir de matéria-prima para asfalto, mangueiras e sapatos

As baterias de carro contêm chumbo, que gera problemas ao sistema nervoso, enfraquece os ossos, causa anemia. Essas substâncias tóxicas podem se instalar em seu corpo de forma simples: uma vez despejadas no solo, têm suas matérias-primas decompostas, são ingeridas por vermes e minhocas e, em contato com o lençol freático, entram na cadeia alimentar por meio das plantas. Como você é o último componente desse ciclo, consome as substâncias absorvidas ao longo do processo.
As lâmpadas fluorescentes contêm vidro e metal, e são compostas por fósforo e mercúrio. O fósforo favorece o surgimento de câncer e provoca lesões nos rins e no fígado; o mercúrio, se inalado, pode causar dor de cabeça, febre, fraqueza muscular. A esses "poluidores" se unem outros, como computador e pneu, todos com componentes tóxicos na composição.
O Brasil é o país que mais descarta computadores pessoais per capita --0,5 kg por habitante--, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Na China é de 0,2 kg por pessoa.
O número dessas máquinas vendidas no país sobe 15% a 20% ao ano: em 2010, atingiu 13,3 milhões, de acordo com a consultoria IT Data.
No mundo todo, são geradas 40 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos anualmente, sendo que apenas 10% passam por reciclagem de forma apropriada.
O trabalho de desmontagem e o reaproveitamento é pouco conhecido por aqui, segundo o Cedir (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática da USP).

REAPROVEITAMENTO
Para entender a importância de dar destino certo ao velho aparelho de TV ou ao computador, é preciso se dar conta de que quase 50% dos eletroeletrônicos é composto de plástico e ferro, insumos largamente aproveitáveis. O chumbo volta à ativa como matéria-prima. O vidro das telas gera cerâmica vitrificada, empregada em pisos.
Grande parte do asfalto vem dos pneus que são dispensados adequadamente. Embora a valorização energética --em caldeiras de indústrias, por exemplo-- seja o principal destino, boa parte deles é utilizada para fazer asfalto ecológico, piso de quadras poliesportivas e artefatos de borracha, como tapetes e sapatos.
Segundo a Reciclanip, entidade responsável pela coleta de pneus e ligada à Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), em 2010 o Brasil reciclou mais de 300 mil toneladas de pneus, equivalente a quase 62 milhões de unidades de carros.

ONDE DESCARTAR
Jogar o lixo no lugar certo ajuda a sustentabilidade do planeta porque significa economia e aproveitamento de matéria-prima. Por isso, alguns países fazem recomendações oficiais para o descarte correto do produto.
No Brasil, uma iniciativa desse tipo seria de grande valia, porque só em São Paulo o volume mensal de compra de óleo é de mais de 20 milhões de litros, segundo pesquisa da Nielsen. Aqui, algumas empresas e hospitais fazem a coleta daquilo que já não serve mais para você.
Editoria de Arte/Folhapress

Parques sustentáveis: Projeto V.I.D.A. - Valor da Importância da Água surpreende com quase 53% de economia no parque!





Projeto V.I.D.A. - Valor da Importância da Água
da 
FOX-IT SERVICE
é
Sustentável!


1º lugar no Premio Melhores Práticas da A3P do MMA – Gerência Regional de Administração do Ministério da Fazenda em São Paulo com o projeto “Vida: Valor e Importância da Água , na Subcategoria Melhor Gestão da Água 


fotos: parques sustentáveis
 
torneiras com economizador






Testamos no parque


Resultado já no 1º mes: rápida implantação entre os dias 06 e 09 de maio

Consumo médio =345,86m³/mes

Consumo maio/2011=162m³/mes

Economizou 183,86m³/mes= 53,16%



Mês referência
Consumo (m³)
Vencimento
Valor Faturado

Maio/2011
16223/7/2011R$ 3.282,40
Abril/2011
36323/6/2011R$ 7.728,52
Março/2011
37223/5/2011R$ 7.927,60
Fevereiro/2011
34023/4/2011R$ 7.219,76
Janeiro/2011
35523/3/2011R$ 7.727,54
Dezembro/2010
29923/2/2011R$ 6.312,84
Novembro/2010
36623/1/2011R$ 7.794,88
Outubro/2010
32623/12/2010R$ 6.910,08


Valvula de descarga com adaptador


  • Projetos para solução de redução do consumo de água.
Um projeto de economia de água, visando combater o desperdício de água em grandes consumidores, atendendo clientes como:

       Parques;
       Faculdades;
       Hospitais;
       Hotéis;
       Empresas;
       Condomínios Comerciais e
       Administradoras de Condomínios



       Torneira antivandalismo no bebedouro do parque



Impactando uma redução em sua conta de água mensal em até 30% do consumo em m3.
Sem alterar a plataforma hidráulica de seu ambiente.



                                                         Educação ambiental

    • Gerenciamento de água.
    • Reduza seu consumo de água em até 30%.
    • Laudos e vistorias técnicas em condomínios.
    • Sistema de captação de água da chuva.
        • Instalação completa
        • Captação, Filtragem e Armazenamento.
        • Sistema ambientalmente correto
        • Assistência técnica e manutenção.
        Bebedouro
        Bebedouro coletivo
    Consulte:

    marcelo.athayde@fox-itservice.com
    Fone: (11)3120-5156



    fonte: http://www.fox-itservice.com/home/projetos.php






    .
    • Medição Individualizada de água.
    Conceito
    A medição individualizada de água em unidades privativas constitui-se numa metodologia muito importante para a redução do desperdício de água, pois permite que cada um conheça o seu consumo e pague proporcionalmente ao mesmo.
    Assim sendo, independentemente do consumo individual real de cada unidade, tenha ele uma ou dez pessoas, sempre a cobrança dos serviços é feita por igual. E o que é mais grave, mesmo que o consumidor viaje de férias e mantenha a unidade fechada, sempre pagará com se estivesse normalmente consumindo.
                                  
    Objetivo Geral
    A medição individualizada de água em unidades autônomas é destinada a combater o desperdício predial de água em edifícios de apartamentos e nos demais condomínios prediais. Podemos destacar;
    • Redução do consumo de água;
    • Redução do consumo de energia elétrica pela redução do volume bombeado para o reservatório superior;
    • Contas de água/esgoto das unidades baseadas em consumo reais;
    • Identificação de vazamentos de difícil percepção;
    • Maior satisfação dos usuários;
    • Redução do volume efluente de esgoto com benéficos ecológicos.

    Instalação
    • A Fox deverá fazer uma visita técnica no condomínio para avaliar que tipo de instalação se adéqua melhor.
    • Somos responsáveis pelo fornecimento do hidrômetro, instalação e leitura e emissão de cada conta individual.
    • Não há necessidade de adentrar as unidades para fazer a leitura mensal, pois é feito através de telemetria.
    Toda informação coletas é transmitida ao sistema da Fox de forma confiável.



    Condomínios novos
    Algumas edificações novas já estão preparas para a individualização de água sendo atendida por uma única prumada.


    Condomínios antigos
    Em edificações mais antigas existem varias prumadas de distribuição de água, sendo necessária a instalação de um hidrômetro para cada prumada, conforme o desenho abaixo.




      • Medição Individualizada de gás.








    Da Agência Ambiente Energia - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) entregou, na semana passada, o 2º Prêmio Melhores Práticas da A3P, que busca estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão ambiental que contribuam para a melhoria do ambiente organizacional e do meio ambiente. Na categoria Inovação na Gestão Pública, a Caixa Econômica Federal venceu com o projeto “Sistema de Aquecimento Solar de Água na Habitação de Interesse Social”. Na subcategoria Melhor Gestão de Energia, o primeiro lugar ficou com a prefeitura municipal de Natal (RN) com o projeto “Agenda Verde: Economizando Energia”.
    Veja a relação completa com os vencedores em todas as categorias:

    I – Categoria Gestão de Resíduos
    1º lugar – Banco da Amazônia com o projeto “Amazônia Recicla”;
    2º lugar – Prefeitura Municipal de Mesquita (RJ) com o projeto “Coleta Seletiva nas Repartições Públicas”;
    3º lugar – Universidade Federal de Santa Catarina (SC) com o projeto “Plano de Gerenciamento de Resíduos do Hospital Universitário: Faça seu Papel, Não Encha o Saco”.


    II – Categoria Uso sustentável dos Recursos Naturais- Subcategoria Melhor Gestão da Água
    1º lugar – Gerência Regional de Administração do Ministério da Fazenda em São Paulo com o projeto “Vida: Valor e Importância da Água ;
    2º lugar – Caixa Econômica Federal com o projeto “Construção Sustentável “Uso Racional da Água nos Prédios da Caixa”;
    3º lugar – Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe com o projeto “Recuperação das águas de refrigeração dos laboratórios – preservando os recursos hídricos do Estado”.


    - Subcategoria Melhor Gestão de Energia
    1º lugar – Prefeitura Municipal de Natal (RN) com o projeto “Agenda Verde: Economizando Energia”;
    2º lugar – Prefeitura Municipal de Ibirarema (SP) com o projeto “Programa Municipal de Habitação Sustentável”;


    III – Categoria Inovação da Gestão Pública
    1º lugar – Caixa Econômica Federal com o projeto “Sistema de Aquecimento Solar de Água na Habitação de Interesse Social”;
    2º lugar – Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) com o projeto “Reciclagem Cidadã”;
    3º lugar – Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis (SP) com o projeto “Agenda Ambiental na Administração Pública: Experiência do DAEP”;

    Proteção bacteriana

    Proteção bacteriana

    08/06/2011

    Estudo publicado na Science, com participação brasileira, mostra como plantas exploram combinação específica de bactérias do solo para se proteger de patógenos. Trabalho identificou 33 mil microrganismos (reprodução)
    autoria: Por Fábio de Castro
    Agência FAPESP – Os chamados “solos supressivos” são ecossistemas naturalmente especiais: nesse tipo de solo, mesmo que os agentes patógenos persistam, eles causam pouquíssimo dano às plantas. No entanto, os microrganismos e mecanismos responsáveis por essa característica são pouco conhecidos.
    Utilizando uma técnica metagenômica, um grupo internacional de cientistas, com participação brasileira, identificou uma série de bactérias e genes envolvidos no fenômeno.
    Os dados, publicados na revista Science, indicam que, sob um ataque de patógenos, as plantas, a fim de se proteger contra infecções, podem explorar uma combinação de micróbios específica contida no solo.
    O primeiro autor do artigo, Rodrigo Mendes, atualmente pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Meio Ambiente, participou do estudo durante seu pós-doutorado na Universidade de Wageningen, na Holanda, entre 2009 e 2010. Entre 2003 e 2008, Mendes cursou o doutorado na Universidade de São Paulo (USP), com Bolsa da FAPESP.
    O estudo identificou 33 mil bactérias associadas, de forma consistente, à supressão de doenças. Segundo Mendes, o estudo, que ganhou comentário na revista Nature Biotechnology, concluiu que o fenômeno de supressão de doenças não depende apenas da atuação de bactérias isoladas, mas também da sinergia de todo um consórcio de bactérias. Os dados indicam que essa combinação específica de microrganismos é ativada por uma sinalização no contexto da própria comunidade bacteriana.
    “Um dos pontos fortes do estudo é que ele teve um enfoque transversal, abrangendo desde a observação de campo, passando pela identificação da comunidade, dos grupos bacterianos, do gênero, da espécie, das linhagens específicas dos microrganismos e de seus genes, até chegar aos metabólitos utilizados pela bactéria para defender a planta do patógeno”, disse à Agência FAPESP.
    Um dos objetivos gerais da pesquisa era contribuir para a compreensão de como as plantas utilizam e dependem da comunidade microbiana associada a elas para sobreviver. Mendes explica que estudos semelhantes são frequentemente realizados em mamíferos.
    “Sabemos, por exemplo, que o homem depende, para sobreviver, de microorganismos presentes nos nossos intestinos ou na nossa pele, que auxiliam na absorçao de nutrientes e na proteção contra doenças. Muitas vertentes de literatura consideram, por isso, que o homem, por viver em conjunto com esses microrganismos, é um superorganismo, que inclui não apenas o genoma humano, mas também os de milhões de microorganismos associados. Aplicamos essa mesma visão às plantas, observando-as não só como um organismo hospedeiro isolado, mas um superorganismo em conjunto com seu microbioma”, explicou.
    O estudo teve foco especificamente nos microrganismos que vivem associados à raiz das plantas. À medida que são infectadas, as plantas expostas aos patógenos do solo sofrem pressão positiva para recrutar as bactérias necessárias para sua proteção. O solo é considerado supressivo quando essa comunidade de bactérias é tão bem selecionada que, mesmo na presença do patógeno, a planta não é infectada.
    “Em um extremo, há o solo supressivo no qual a planta resiste completamente à presença do patógeno. No outro extremo está aquele solo no qual a planta morre rapidamente ao ser exposta ao patógeno. Nossa estratégia foi avaliar, em um solo semelhante, seis níveis diferentes de supressão de doenças. O que diferenciava essas seis porções de solo era justamente a estrutura da comunidade bacteriana neles presente”, explicou Mendes.
    Controle biológico indireto
    O primeiro passo da pesquisa consistiu na observação de campo, a fim de identificar os lugares em que a infecção aparecia. Em seguida, os pesquisadores analisaram a comunidade bacteriana presente nos seis níveis diferentes de proteção do solo, identificando quais grupos desempenhavam algum papel nessa proteção.
    Na fase seguinte foram selecionados e isolados alguns grupos-alvo, em uma prova de princípio, para mostrar que grupos específicos estavam relacionados à proteção no campo.
    “Um dos grupos que usamos para provar esse fenômeno é um grupo bem estudado, que algumas vezes foi associado com solos supressivos. Mas isso nunca tinha sido observado em tamanho grau de detalhamento. Nosso estudo revelou um conjunto muito maior do que se imaginava de grupos bacterianos diferentes associados à proteção”, afirmou.
    Segundo Mendes, o estudo poderá contribuir para a futura descoberta de novas moléculas e compostos antibióticos que possam ser utilizados no controle biológico de doenças de plantas.
    “Podemos até mesmo pensar em um controle biológico indireto, isto é, em vez de apostar na introdução no solo de um componente biológico de proteção, os genes da planta podem ser manipulados para que ela selecione com mais eficiência os microrganismos que aumentam seu nível de proteção”, disse.
    Para que a alternativa da engenharia genética seja possível, no entanto, Mendes lembra que será preciso antes compreender com precisão o funcionamento da comunicação entre a planta e os grupos de bactérias de interesse.
    “Demonstramos que a planta utiliza esse recurso. Agora temos que entender como a planta se comunica com esse microbioma. A partir daí será possível manipular a planta para que ela aprimore sua capacidade de seleção microbiana”, disse.
    O artigo Deciphering the Rhizosphere Microbiome for Disease-Suppressive Bacteria (DOI: 10.1126/science.1203980), de Rodrigo Mendes e outros, pode ser lido por assinantes da Scienceem www.sciencemag.org/content/332/6033/1097.full
     

    Criaram mais dois metais pesados na tabela periódica: "ununquadium" e "ununhexium" para poluir?


    Tabela periódica cresce com inclusão de mais dois elementos


    08/06/2011 - 15h13


    DA ASSOCIATED PRESS

    Atualizado às 15h55.

    A tabela periódica ensinada nas escolas acaba de ganhar mais dois elementos químicos.
    Reconhecidos como números 114 e 116, eles não foram batizados e por isso não têm nome ainda. Provisoriamente, estão sendo chamados de "ununquadium" e "ununhexium".
    A inclusão foi reconhecida por um comitê internacional de químicos e físicos que pertencem ao Iupac (União Internacional de Química Pura e Aplicada) e ao Iupap (União Internacional de Física Pura e Aplicada).
    No total, são 114 os elementos químicos conhecidos. Os de número 113, 115 e 118 não foram aceitos oficialmente pelas evidências e testes não se mostrarem conclusivos.
    Os dois novos integrantes são os metais mais pesados da tabela e tiveram que passar por experimentos antes de serem reconhecidos.
    Os pesquisadores criaram os elementos a partir de uma colisão de dois átomos produzida em um acelerador e "existiram" por menos de um segundo antes de se separarem.