quinta-feira, 7 de abril de 2011

Torre Circular Simbiótica?

Coreanos criam fazendas verticais para criação de gado



Autoria e fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2290/coreanos_criam_fazendas_verticais_para_criacao_de_gado/




Circular Symbiosis Tower é o primeiro arranha-céu, que propõe uma fazenda vertical para animais. O principal conceito é a criação de um novo habitat para criar gado dentro da cidade. (Imagem:Divulgação)


Postado em 01/04/2011 ás 15h07


 
Os arquitetos coreanos Lee Dongjin, Park Jinkyu e Lee Jeongwoo criaram um arranha-céu denominado de Circular Symbiosis Tower ou Torre Circular Simbiótica. Trata-se de um pasto circular, que proporciona um ambiente saudável para o gado e produz carne suficiente para as pessoas.



O consumo de carne hoje em dia é grande, e o sistema de produção destes alimentos é desenvolvido de acordo com seu consumo. Ao contrário do passado, quando gados ou porcos eram colocados no pasto, hoje em dia, eles são criados em “gaiolas”.



Estas condições de vida geram graves problemas aos animais. Eles ficam seriamente estressados por estarem limitados em áreas densas. O hormônio do estresse, causado pelo mau confinamento, é absorvido pelo ser humano quando se alimenta desta carne. Os locais de confinamento também são poluídos, e por fim, as plantas modificadas do qual os animais se alimentam causam dificuldades na digestão fazendo com que antibióticos sejam administrados para prevenção de doenças. Deste modo, as más circunstâncias afetam também o homem.



A melhor maneira de alimentar o gado é no pasto. Mas, o espaço não suficiente para criação de gado poderá gerar pouca oferta de carne, que pode ser compensada pela diminuição do consumo deste alimento. Por isso, os coreanos tiveram a ideia de criar a Torre Circular Simbiótica.



O sistema de pasto circular trabalha em um princípio onde três pastagens de seres vivos crescem em um determinado ciclo. Primeiro, as vacas pastam na grama e assim que a fonte de alimento é esgotada, elas são transferidas para outro lugar para comer grama nova. Quando elas deixam o primeiro local, entram as galinhas.



As galinhas cavam os excrementos das vacas a fim de encontrar minhocas para seu próprio alimento. Enquanto cavam e se alimentam, elas adubam a grama com um bom fertilizante. Depois de um tempo, quando o local não oferece mais o alimentos necessário, elas são movidas para o próximo local onde as vacas estavam se alimentando e assim sucessivamente. Ter vacas e galinhas vivendo em simbiose é um sistema efetivamente saudável para a grama e para os animais envolvidos.



Pessoas que moram na cidade precisam de comidas saudáveis, mas elas geralmente não sabem a origem da maior parte dos alimentos, nem como são produzidos. A torre poderia conectar a saúde das pessoas e servir um bom ambiente para a cidade.



A Torre Circular Simbiótica ainda é somente um conceito, mas quando construída deverá estar localizada em uma das metrópoles americanas, Chicago. Os Estados Unidos consomem muita carne, portanto é necessária uma alta produção, mas ao mesmo tempo existem preocupações sobre os problemas da pecuária industrializada. Os arquitetos estão convencidos de que esta torre poderá ser uma maneira de resolver esses tipos de problemas.



Nos últimos anos surgiram muitos projetos para agricultura vertical, mas a Torre Circular Symbiosis é o primeiro arranha-céu que propõe uma fazenda vertical para animais. O principal conceito é a criação de um novo habitat para criar gado dentro da própria cidade.



Redação CicloVivo



"CIDADES SUSTENTÁVEIS" no Ceará

Cidades globais desafiam sustentabilidade


 
Publicado em 6 de abril de 2011


 

As novas cidades precisam equilibrar crescimento com qualidade de vida, verde, mobilidade e bem-estar



Do mito da cidade ideal e sociedade perfeita - ideais perseguidos desde Platão, passando pelas utopias urbanas da era moderna até chegar às cidades globais. Assim pode ser contada a história da cidade, que surge com a civilização, como espaço marcado pelo encontro e trocas materiais e simbólicas.



Entre utopia e realidade, as cidades sempre constituíram espaços das diferenças. Surgidas, inicialmente, para proteger e demarcar espaços, hoje, se espalham em aglomerados urbanos cada vez mais densos, violentos e sem qualidade de vida.



Depois de ver proposto até mesmo o seu fim, a cidade teima em continuar sobrevivendo e desafiando planos urbanísticos e tentativas de ordenação, principalmente quando se vê concretizada a profecia da tendência à urbanização da população do Planeta. Os anos 1990 trouxeram um ingrediente a mais na já conturbada história da cidade: a sustentabilidade.



Como dar um freio a essas metrópoles e megalópoles que se esparramam mundo afora de forma desordenada? Com a palavra o professor da Universidade de São Paulo (USP), Ladislau Dowbor, que prefere trazer o assunto para o contexto brasileiro. "De forma geral as cidades no Brasil não são planejadas. O que não quer dizer que não sejam orientadas de certa forma, mas que a orientação obedece a interesses de incorporadoras, imobiliárias, empreiteiras, montadoras de automóveis - empresas que financiam pesadamente as campanhas eleitorais, e fazem aprovar as obras que lhes interessa, com sobrefaturamento que assegura a eleição seguinte", critica.



O resultado são núcleos nobres, com muito asfalto e infraestruturas, enquanto o grosso da população está em condições escandalosas. "A cidade desigual gera outras deformações, como os preços exorbitantes do solo em regiões nobres, o que força os pobres a morarem em regiões distantes e consolida a divisão espacial entre pobres e ricos, centro e periferia".



Debate



Ladislau Dowbor ministra palestra sobre "Cidades Sustentáveis", nesta sexta-feira, às 18 horas, no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Ceará (Adufc). Ele fala sobre aspectos sociais e econômicos que estão incluídos no conceito de cidades sustentáveis, e admite: "Uma cidade é um adensamento muito grande de pessoas, vivendo em espaços reduzidos. Não organizar o convívio é ruim para todos".



"Para as empreiteiras, interessam grandes obras, viadutos, canalizações, mas não um parque, um espaço de lazer", argumenta. "Inaugurar obras grandiosas rende votos, mas o sistema de saneamento básico, e em particular o sistema de esgotos, não se inaugura com tanta pompa", completa.



Luxo e atraso



O resultado é o convívio de luxo e atraso. Cita o exemplo de São Paulo, que ostenta uma ponte vistosa sobre o Rio Pinheiros, que não permite passagem de pedestres ou ciclistas, por se tratar de região nobre. Mas, nos apartamentos frente ao rio, vendidos a R$14 milhões, é preciso ter janelas fechadas e o ar-condicionado sempre ligado, pois o rio é um esgoto malcheiroso.



Outro elemento importante é a garantia da coleta seletiva dos resíduos sólidos: "Eu reciclo na minha casa, faço compostagem, separo tudo o que pode ser reutilizado em embalagem separada, os catadores agradecem, não precisam abrir sacos de lixo para procurar latinhas". Mas enquanto a cidade não organizar um sistema efetivo de reciclagem, reutilização, diferenciação de destino final e assim por diante, eu me sinto um pouco como metido a verde".



Muitas cidades são cobertas de painéis solares de aquecimento de água. "Eco economiza-se radicalmente na conta da eletricidade". A água captada dos telhados por sua vez alimenta a horta, lava o carro.



Autoria:IRACEMA SALES

REPÓRTER


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gestaoambiental@diariodonordeste.com.br



Parques Sustentáveis apóia o curso gratuito no Parque Urbano do Carmo: "EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA MONITORIA E PROJETOS"

CURSO GRATUITO: "EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA MONITORIA E PROJETOS"



 
Organização:

Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo  (11) 2749-2272/ 2748-7100
Departamento de Gestão Descentralizada da zona leste 3 - DGD L 3






De 28/04 a 21/06/2011



 


Todas as segundas e quintas-feiras





Das 8:30 às 12hs







Parque do Carmo









No Espaço Redondo e Museu do Casarão









Av. Afonso Sampaio e Souza, 951-Itaquera






 

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: email: eadgdleste3@yahoo.com.brFone: 2741-5959 na Educação Ambiental ou 2749-2272 com Alessandro e Léo






vagas limitadas



inscriçoes ate 25/04/11 as 16h



PROGRAMA DO CURSO: ( Duração 60 hs + visitas técnicas)

 


-Educação Ambiental: conceitos, definições, princípios legais, contexto histórico, atuação e responsabilidade do educador ambiental.

-Meio Ambiente: Histórico do Ambientalismo no mundo e no Brasil; noções de sustentabilidade; aspectos legais; recursos naturais: uso, conservação e impactos antrópicos; biomas brasileiros.

-Análise e coleta de dados locais para propostas de ações em Educação Ambiental, baseados em indicadores socioeconômicos, culturais, políticos e ambientais.

-Planejamento de ações em Educação Ambiental com base nas características e necessidades locais e priorização de ações .* Agenda 21 e Carta da Terra.

Noções de composição da escrita de um projeto em EA..

-Desenvolvimento de recursos didáticos para EA, baseados na pedagogia, ecologia, sustentabilidade, disponibilidade de materiais e espaços.

-Execução de ações em Educação Ambiental através de metodologias adequadas , enfocando a condução de grupos e a boa comunicação, respeitando os saberes e práticas tradicionais.

-Avaliação de Ações em Educação Ambiental através de procedimentos e técnicas adequados, visando aprimoramento e/ou mudanças necessárias ao bom desenvolvimento das ações planejadas.





Medidas tiram Cidade do México do topo da lista das mais poluídas

Medidas tiram Cidade do México do topo da lista das mais poluídas


Edição do dia 05/04/2011
05/04/2011 21h10 - Atualizado em 05/04/2011 21h10



Autoria e fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/04/medidas-tiram-cidade-do-mexico-do-topo-da-lista-das-mais-poluidas.html

O rodízio, os ônibus movidos a diesel mais limpo e a substituição da frota de táxis e ônibus velhos são algumas das ideias usadas para diminuir a poluição na cidade.

Durante muito tempo, a Cidade do México foi a mais poluída do planeta, mas uma série de medidas ajudou a melhorar a qualidade de vida por lá. Foi o que registraram os repórteres Flávia Freire e Eduardo Mendes.



Duas vezes por ano, Ivete tem que trazer o carro para a inspeção veicular na Cidade do México e ela só pode voltar a circular com um adesivo colado no vidro. É a prova de que o veículo está dentro das normas de emissão de poluição.



O programa de inspeção veicular na capital mexicana começou há quase 20 anos, bem antes do de São Paulo, que tem dois anos. No México, tudo começou em 1992, ano em que a qualidade do ar só não ultrapassou o aceitável para a saúde da população em apenas onze dias. Isso obrigou o governo do Distrito Federal Mexicano a travar uma dura batalha contra a poluição.



“Chegamos a ter até 15, 20 contingências de poluição por ano. Níveis que ultrapassavam três, quatro vezes as normas de proteção à saúde. Então, as pessoas pediam medidas radicais”, explica Rodolfo Lacy, do Centro de Estudos Ambientais Mario Molina.



As medidas vieram. O rodízio também chegou bem antes do que na capital paulista e mais rigoroso. Os carros não podem circular durante o dia inteiro, das 05h até as 22h em dois dias da semana e em um sábado por mês. E quase ninguém reclama.



“Beneficia a cidade, por causa do ar, da poluição, tudo”, conta um homem.



Outra arma contra a poluição são os ônibus vermelhos, que são movidos a um diesel mais limpo. No Brasil, o diesel menos poluente ainda não chegou em larga escala ao transporte público. E para os trajetos mais curtos, reina a bicicleta.



O programa de substituição de frota de táxis e ônibus velhos também ajuda. Já foram destruídos mais de oito mil veículos. O processo de destruição dos ônibus que fazem parte do programa de substituição do governo é muito rápido, dura de 3 a 5 minutos. É impressionante o tamanho da máquina: o ônibus é todo destruído, dá até um pouco de medo de ficar perto.



Nas escolas particulares, o desafio é outro: convencer os pais a não levarem seus filhos de carro, e sim de transporte escolar. O programa do governo é obrigatório e já vale em escolas que têm mais de 900 alunos. Em uma delas, todos são meninos, que até preferem os micro-ônibus porque podem brincar com os amigos durante a viagem.





Parque do Ibirapuera também sofre com a poluição de SP...Usar máscara com filtro para as caminhadas?

Parque do Ibirapuera também sofre com a poluição de SP


 
Teste aponta que índice no parque está acima do considerado aceitável.

Poluição traz diversos riscos à saúde
 
05/04/2011 12h40 - Atualizado em 05/04/2011 12h41



 
 
 
O Parque do Ibirapuera é um dos locais mais adorados pelos paulistanos. Bem arborizado, remete a uma natureza perdida em meio aos prédios comerciais, carros e trânsito. Contudo, o teste feito com o equipamento do laboratório de poluição da Universidade de São Paulo (USP) contradiz essa realidade: "45 mg/m³ não é um nível aceitável de exposição. Apesar de bem arborizado, esse valor não é o ideal”, diz a pesquisadora do laboratório de poluição atmosférica experimental, Ana Júlia Lichtenfels.



Ainda dentro do parque, mais perto da rua e do trânsito, o índice aumenta. Às 18h, horário de “rush”, o nível chega a 84 mg/m³, muito acima do estabelecido como aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS).



Nas estações da Cetesb espalhadas por toda a cidade, fica fácil ver o que são as partículas que entram no organismo. “As partículas ficam em suspensão na atmosfera. Essas partículas vêm de queima de combustível. Como a frota da cidade é muito grande, elas passam a ser predominantes: quando o veículo passa pelo solo, ele também vai levantar a poeira”, afirma a gerente do setor de telemetria, Lucia Guardani.



O mal é quase invisível. As partículas mais comuns podem ser seis vezes mais finas do que um fio de cabelo. O nariz tem pelos para barrar a entrada de sujeira no corpo, mas esse pó tóxico é tão forte que fica difícil de filtrar. Resultado: ele vai direto par ao pulmão. “Aquele tamanho de partícula que adentra mais profundamente nossos pulmões e atinge a corrente sanguínea, se disseminando sistematicamente pelo corpo”, diz a pesquisadora.



Os danos à saúde são maiores do que se imagina. “Isso vai promover envelhecimento precoce do pulmão, bronquite, enfisema, câncer de pulmão e mortalidade cardiovascular. Os bebês vão ter peso menor quando são gestados em ambientes de maior poluição. O risco de aborto é maior. A partícula reproduz em pequena escala o que o cigarro faz em grande escala, ou seja, é um cigarro que eu fumo, ambiental, sem ter escolha”, conclui o pesquisador Paulo Saldiva, do Laboratório de Poluição da USP.



Piores poluentes

Segundo o pneumologista do Hospital São Paulo, José Alberto Neder, houve redução de alguns tipos específicos de poluentes na capital. Contudo, os principais ainda mantêm níveis elevados. “Os dados científicos apontam para redução para alguns específicos tipos de poluentes. Entretanto, os dois principais, o ozônio e o material particulado mp10, continuam com valores muito elevados.”



Por causa desses dois poluentes, muita gente vai parar nos hospitais da cidade. Na Grande São Paulo, a concentração é alta por causa das indústrias e, principalmente, por causa dos veículos.