quinta-feira, 10 de março de 2011

Americano cria bicicleta híbrida

Americano cria bicicleta híbrida

Postado em 10/03/2011 ás 12h00





PiCycle Sport Touring: Diferente das outras bicicletas elétricas ela também pode utilizar força humana para recarregar a bateria de forma sustentável. (Imagem:Divulgação)

A PiCycle ™ Sport Touring é a combinação perfeita de potência, velocidade e alcance. Ela não é uma simples bicicleta motorizada, é a nova bicicleta híbrida elétrica, com sistema de propulsão, que pode ser usada a pedal, a motor elétrico ou os dois juntos.



Diferente de outras bicicletas elétricas, que geralmente são carregadas em tomadas comuns, a PiCycle consegue aproveitar as pedaladas para carregar a bateria de uma maneira mais sustentável. Essa é, sem dúvida, uma das mais fortes características e benefícios do veículo.



Quando o norte-americano Marcus Hays projetou a bicicleta elétrica PiCycle ele tinha em mente não apenas um pacote de baterias diferenciado, mas também uma solução no processo de fabricação, que tornasse economicamente viável a substituição de um veículo movido a gasolina por um elétrico.



A bicicleta é tida como uma “revelação” por seus proprietários. Ela oferece autonomia de 48 quilômetros por carga, com 750 watts silenciosos de potência.



O carregador embutido dá à bicleta a conveniência de qualquer aparelho em casa. Basta ligá-la em qualquer tomada de parede, em qualquer lugar do mundo e em 3,5 horas ela estará pronta para percorrer longas distâncias. A bike possui duas rodas motrizes e um motor frontal de 750 watts combinado com um trem de engrenagens traseira de multi-velocidade.



Freios de disco, raios em aço inoxidável, rodas de alumínio de parede dupla, pneus de 24" x 2,5", guidão regulável, selim de gel e espelho retrovisor, formam a estrutura da bicicleta. As opções extras no design incluem racks, cestos, pára-choque dianteiro, iluminação LED alimentada pela bateria, diâmetros de pneus maiores e menores, quebra vento, bateria removível, acionamento por correia, diversos tipos de eixo, freios a disco hidráulico e dois motores.



Um carro normal, que percorre anualmente pouco mais de 19 mil quilômetros emite 4,5 toneladas de carbono. Como os veículos elétricos funcionam com baterias e não queimam combustíveis fósseis como seu principal sistema de propulsão, eles proporcionam a oportunidade de reduzir consideravelmente o impacto ambiental pessoal e ainda melhorar a qualidade do ar local.



O uso do motor elétrico não necessita de graxa ou óleo, permitindo que a bike ou outros veículos sejam armazenados com segurança dentro de casa ou apartamento.



Motores elétricos são econômicos e possuem baixos custos para serem executados. Benefícios como esses tornam a PiCycle ainda mais atrativa.



Redação CicloVivo



Cidade de São Paulo consolida parcerias em políticas públicas com Paris

Prefeito de São Paulo consolida parcerias em políticas públicas com Paris


9 de Março de 2011 - 10:04

Autoria e fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=43351


O prefeito de São Paulo definiu a consolidação e a atualização do Protocolo de Amizade e de Cooperação com a prefeitura da capital francesa para desenvolver intercâmbio em ações de gestão pública entre as duas cidades. O acordo, que prevê troca de experiências em meio ambiente, tratamento de resíduos, cultura e urbanismo.





O prefeito de São Paulo definiu nesta terça-feira (8/3), em Paris, a consolidação e a atualização do Protocolo de Amizade e de Cooperação com a prefeitura da capital francesa para desenvolver intercâmbio em ações de gestão pública entre as duas cidades. O acordo, que prevê troca de experiências em meio ambiente, tratamento de resíduos, cultura e urbanismo (programas de revitalização de áreas degradadas, reorganização de espaços verdes, transportes e modernização da administração pública municipal), foi fechado em encontro com o prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, na sede da administração local.



O protocolo foi assinado em janeiro de 2004 e a consolidação da cooperação será feita, inicialmente, com parceria na área de meio ambiente. “São Paulo e Paris são metrópoles similares em vários aspectos e podemos avançar muito nesse intercâmbio. Vamos iniciar a atualização desse trabalho em uma área vital para o futuro das duas cidades, o meio ambiente”, afirmou o prefeito.



Outro tema destacado no encontro foram programas de revitalização de áreas degradadas, como o projeto de revitalização da região de Tolbiac Chevaleret, que Paris desenvolve desde 2001. Grande parte desse programa envolve a recuperação de áreas da capital francesa separadas por ferrovia, similar à proposta da Operação Urbana Lapa-Brás, que está sendo desenvolvida pela Prefeitura de São Paulo. Os secretários de Desenvolvimento Urbano e de Infra-estrutura Urbana e Obras se reuniram com os responsáveis pelo projeto para conhecer detalhes da experiência parisiense.



Os secretários também conheceram o projeto Velib, lançado por Paris em 2007, que disponibiliza bicicletas para aluguel em 750 pontos da cidade. O programa francês prevê reduzir em 40% a circulação de veículos na capital do país até 2020.



Cidade Limpa



Uma das experiências de São Paulo que desperta a atenção dos franceses é o Projeto Cidade Limpa, de regulamentação da publicidade urbana. A diretora de Paisagem Urbana da São Paulo Urbanismo, Regina Monteiro, fez palestra para mais de 100 pessoas, na segunda-feira (7/3), em Paris, para apresentar o programa paulistano. A restrição à mídia exterior está em debate na cidade e a urbanista brasileira falou sobre aspectos legais e urbanísticos da proposta adotada em São Paulo.







Diretrizes para manejo sustentável dos produtos da sociobiodiversidade

Diretrizes para manejo sustentável dos produtos da sociobiodiversidade




03/03/2011



Autor: Carlos Américo

Fonte: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=ascom.noticiaMMA&idEstrutura=8&codigo=6533


O Governo Federal vai definir, de forma participativa, diretrizes para o manejo sustentável de 20 produtos da sociobiodiversidade. Para isso, realiza uma série de oficinas participativas de boas práticas de manejo.



Junto com especialistas, pesquisadores e extrativistas, serão sistematizadas informações para garantir a extração sustentável, colaborando para manter a floresta em pé. As oficinas começaram em 2010, quando foram debatidos os manejos do Açaí, Castanha-do-Brasil, Babaçu, Andiroba e Copaíba, espécies prioritárias do Plano Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB).



As oficinas debatem sobre produtos de todo do Cerrado, Caatinga e Amazônia. Em 2011, já ocorreram as de Carnaúba, Licuri e Caroá. O Baru, espécie encontrada no Cerrado, foi tema da oficina realizada nos dias 21 e 22 de fevereiro, em Brasília. Pequi e Buriti serão debatidos em março.



Algumas das 20 espécies serão inseridas na Instrução Normativa 17 do Extrativismo Orgânico. No caso dessas espécies, as diretrizes passarão por consulta pública. O resultado estará em cartilhas para orientar técnicos, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares.



A iniciativa é uma parceira entre o Ministério do Meio Ambiente por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável SEDR e Secretaria de Biodiversidade e Florestas -SBF, e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por meio da Coordenação de Agroecologia.



De acordo com o Gerente de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Júlio Pinho, as diretrizes vão ajudar na negociação comercial dos produtos. "Empresários do mundo inteiro estão interessados nos produtos da sociobiodiversidade brasileira e querem garantia de que eles não agridem a floresta", ressaltou.



Ele ainda destaca que a promoção do uso sustentável dos recursos da sociobiodiversidade também faz parte da estratégia do governo de conservação da biodiversidade.



Outras espécies, que não terão oficinas, também estão tendo as suas diretrizes construídas também com o apoio da Gerência de Extrativismo do MMA.



A sustentabilidade e o problema do lixo


A sustentabilidade e o problema do lixo


quarta-feira, 9 de março de 2011


Autoria e fonte: http://institutoethos.blogspot.com/2011/03/sustentabilidade-e-o-problema-do-lixo.html

 
 
Constitucionalmente falando, o lixo no Brasil é de responsabilidade das prefeituras, que oferece um serviço próprio, como o caso da Comlurb no Rio de Janeiro, ou contrata terceiros através de licitação. E isso é um problema, pois muitas vezes isso vira instrumento de barganha política, sendo alvo de corrupção descarada. Sabiam que o atual chefe da Casa Civil, quando prefeito de Ribeirão Preto, foi investigado por problemas na contratação de empresas para fazerem a coleta de lixo da cidade?



Na verdade o objetivo não é falar de questões políticas, mas uma notícia nos jornais de hoje que me causou espanto: a quantidade de lixo gerado no Carnaval. Segundo informação da Comlurb, no carnaval do Rio, apenas na Marquês de Sapucaí, a quantidade de lixo removido em quatro dias passou das 400 toneladas. Isso sem contar nas ruas repletas de blocos e de gente mal educada.


 

Acontece que lixo é um lixo. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Urbana (ABRELPE), em dados referentes a 2008, 45% do lixo coletado no país vão parar em aterros controlados ou lixões. Isto equivale dizer que, diariamente, mais de 100 mil toneladas de lixo não recebem tratamento minimamente adequado.



O custo dessa gestão é altíssimo. Para se ter ideia, a manutenção de um aterro sanitário pode chegar a 300 mil reais por dia. No Rio de Janeiro, o investimento anual chega a 850 milhões de reais. Em São Paulo passa de um bilhão. E esse valor poderia ser mais baixo se não fosse uma única questão: a postura das pessoas. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, 37% do que é coletado pela Comlurb, é lixo retirado das ruas.

Segundo a empresa, esse tipo de coleta custa três vezes mais do que as coletas de porta em porta.



O grande problema é que a maior parte da população brasileira não tem iniciativa para a sustentabilidade. Vai de um mero jogar papel na rua até a falta conhecimento sobre como lidar com o lixo doméstico, passando pela falta cultura de preservação do meio ambiente e, muitas vezes, pela simples falta vontade de se fazer o que é certo. Assim, juntando à escassez de projetos da iniciativa pública voltados para a coleta seletiva, é possível imaginar o tamanho da dor de cabeça que isso causa.



O irônico da história, ao menos em minha visão pragmática da vida, é que esse um problema relativamente simples de ser resolvido. Educação. Daquelas bem básicas. E isso independe de classe social, cor ou credo. Rico e pobre, branco ou preto, católico, evangélico, macumbeiro ou ateu. A prática do desenvolvimento sustentável em muito tem início em uma família que ensina cidadania, direito, deveres e respeito a suas crianças.



Fonte: blog Sustentabilidade Corporativa

22 de março: Dia Mundial da Água no Parque das Águas