quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Cortinas verdes abaixam temperatura em até 15 graus

Cortinas verdes abaixam temperatura em até 15 graus

POR EDUARDO PEGURIER, Ecocidades





 
A foto acima foi tirada em uma fábrica da cidade de Kagoshima, no Japão. Ela faz parte do enorme conglomerado Kyocera, que tem cerca de 60 mil funcionários e divisões espalhadas em várias cidades do Japão. Pois bem, em 12 desses locais, desenvolveu-se um programa de “cortinas verdes”: plantas cultivadas em treliças, que protegem do sol janelas e paredes.



Como mecanismo redutor de temperatura, os resultados foram excelentes. Mediu-se uma diferença de 15 graus celsius favorável às superfícies protegidas por essas plantas, que além de barreira ao sol também geram conforto térmico através da evaporação da umidade armazenada em suas folhas.



A solução permitiu que os escritórios e fábricas beneficiados pelo programa parassem de usar ar-condicionado. E ainda trouxeram um benefício extra: comida. Para formar a cortina, o pessoal usou plantas de cabaça azeda (bitter gourd, uma iguaria japonesa) ou feijão. A colheita foi parar no refeitório e, em seguida, no prato dos funcionários. Fez tanto sucesso que vários começaram a experimentar a ideia em suas próprias casas.



Se você gostar, a Kyocera publicou a sua receita de cortina verde. Lá, mostra que entre o plantio e o desenvolvimento se gasta cerca de um mês. Só não se esqueça de considerar que tipo de insetos a sua nova cortina atrairá.



Até agora, diz a empresa, o programa de cortinas verdes já atingiu uma extensão de 294 metros, que cobriram uma área de 775 m2. Isso equivale em termos de absorção de carbono a plantar 194 árvores — no caso, cedros.



Conta-gotas: Designers chineses criam torneira inteligente que evita o desperdício de água

Designers chineses criam torneira inteligente que evita o desperdício de água



Postado em 09/02/2011 ás 14h55





O protótipo sustentável batizado como 1Limit, evita o desperdício na hora de lavar as mãos. (Imagem:Divulgação)







O trio chinês, formado pelos designers: Yonggu Do, Dohyung Kim e Sewon Oh desenvolveu uma torneira que economiza água. O intuito da ideia é acabar com os desperdícios causados pelas torneiras abertas durante a higienização pessoal.



O protótipo sustentável, batizado como 1 ℓimit, limita o uso de água em apenas um litro, evitando o desperdício até mesmo em uma simples lavagem de mãos.



A proposta é de que seja armazenado apenas 1 litro de água, em uma espécie de tubo, enquanto a torneira não está sendo utilizada. Deste modo, quando o usuário acionar a torneira, somente esta água pré-armazenada poderá ser usada.



A invenção tem um painel de vidro, em forma de um tubo de ensaio, dentro do qual é armazenada a água. Uma vez que você abre a válvula, ela vai liberar exatamente um litro de água em seis segundos.



A média do consumo de água para lavar as mãos é de seis litros, o que reduziria os gastos em cinco litros por pessoa. Os designers garantem que esta quantidade de água é suficiente, mas se o usuário necessitar de mais água, basta esperar que a torneira encha o tubo novamente.



Pesquisas mostram que em poucas décadas as reservas de água doce do planeta não serão suficientes para suprir as necessidades mundiais, caso os níveis de consumo não sejam controlados desde já. Por isso é importante controlar o consumo até nas pequenas coisas.



Fechar a torneira enquanto escova os dentes, faz a barba ou ensaboa as mãos são atitudes simples, que não precisam de muito esforço, mas que podem trazer grandes resultados.


Chinês inventa dispositivo que mostra desperdício de água no consumo doméstico
Postado em 04/11/2010 ás 17h34

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1427/chines_inventa_dispositivo_que_mostra_desperdicio_de_agua_no_consumo_domestico/





O chinês Reamon Yu desenvolveu um dispositivo, chamado iSave, cuja função é conscientizar os usuários quanto ao desperdício de água. A pequena tecnologia foi vice-campeã no concurso Metropolis Magazine Next Generation Contest.



O iSave pode ser instalado na torneira da pia ou no chuveiro. Através de uma tela de LED, ele mostra digitalmente o total de água que está sendo consumido no momento. O intuito do inventor é fazer com que o dispositivo funcione como um lembrete, para que as pessoas atentem à quantidade de água desperdiçada e mudem seus hábitos.



Quando os números mostrados na tela do iSave estão azuis, significa que a água gasta está dentro dos limites normais. Os números vermelhos indicam que o limite foi ultrapassado. Outro recurso interessante é que ele não precisa de qualquer energia externa para permanecer em funcionamento, o dispositivo é movido pela própria água.



Muitos especialistas acreditam que as guerras futuras devem disputar por água, por isso é tão necessário preservá-la. A cada descarga são gastos 16 litros de água e um banho de 5 minutos consome 100 litros. O iSave pretende reduzir o consumo de água em 20%.








Caminhada de 40 minutos no parque para melhor a memória em idosos

Exercícios para melhorar a memória



1/2/2011



Agência FAPESP – Exercícios físicos aeróbicos podem diminuir a perda de memória em idosos e prevenir o declínio cognitivo associado com o envelhecimento, indica estudo que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).



A pesquisa, feita nos Estados Unidos, verificou que um ano de exercícios físicos moderados foi capaz de aumentar o tamanho do hipocampo em adultos mais velhos, levando a uma melhoria na memória espacial. De acordo com estudos anteriores, o hipocampo diminui com a idade, o que afeta a memória e aumenta o risco de demência.



Arthur Kramer, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, e colegas examinaram os cérebros de 60 adultos saudáveis com idades entre 55 e 80 antes, durante e após o período de um ano de exercícios.



Os pesquisadores observaram que os participantes que caminharam por 40 minutos, três vezes por semana, tiveram um aumento de em média 2,12% no volume do hipocampo esquerdo e de 1,97% no direito. O grupo que praticou apenas exercícios de alongamento teve diminuição média de 1,40% no hipocampo esquerdo e de 1,43% no direito no período.



Testes de memória espacial foram conduzidos antes, com seis meses e após um ano. Aqueles que integraram o grupo de exercício aeróbico apresentaram melhoria nas funções de memória, que os cientistas apontam estar associado com o aumento no hipocampo.



O grupo que praticou atividade física aeróbica também teve aumento em diversos biomarcadores associados com a saúde cerebral, como no fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, na sigla em inglês), uma pequena molécula envolvida na memória e na aprendizagem.



“Os resultados do estudo são particularmente interessantes por indicarem que mesmo pequenas quantidades de exercícios em adultos mais velhos e sedentários podem levar a melhorias substanciais na memória e na saúde cerebral”, disse Kramer, que dirige o Instituto Beckman na Universidade de Illinois.



O artigo Exercise training increases size of hippocampus and improves memory (doi/10.1073/pnas.1015950108), de Arthur Kramer e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1015950108.





Green Goal: Seminário discute ações para a sustentabilidade ambiental da Copa 2014. Programas de sustentabilidade: Parques da Copa e Copa Orgânica.

Seminário discute ações para a sustentabilidade ambiental da Copa 2014




Autoria e fonte: http://www.folhape.com.br/index.php/noticias-geral/33-destaque-noticias/619634-seminario-discute-acoes-para-a-sustentabilidade-ambiental-da-copa-2014?tmpl=component&print=1&page=


Pernambuco vai sediar, nesta quarta e quinta-feira (09 e 10), o seminário regional Copa do Mundo 2014 – Agenda de Meio Ambiente e Sustentabilidade, com objetivo de discutir as ações e os aspectos ambientais do maior evento esportivo a ser realizado no País. O seminário será promovido pelo Governo do Estado, por meio das secretarias de Meio Ambiente e Sustentabilidade, das Cidades e Especial de Esportes, além da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) e da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma). O local escolhido foi o Espaço Ciência, no Memorial Arcoverde, em Olinda.





Os debates serão em torno das questões ambientais que envolvem o Campeonato Mundial, a exemplo do desafio de promover a sustentabilidade na Copa 2014; política de fomento à estruturação de coleta seletiva e inclusão social nas cidades sede; potencialidades de integração das iniciativas regionais de sustentabilidade e meio ambiente no Nordeste e os programas Parques da Copa - para a promoção de melhorias da infra-estrutura -, e a Copa Orgânica - estratégia que visa dobrar o fornecimento de produtos orgânicos até 2014 por todo o Brasil.







Na ocasião, haverá a posse do Comitê Local de Sustentabilidade da Copa 2014, além da formalização da Câmara Temática Regional com as cidades sede e estados. Outro momento importante do seminário ocorre na manhã do dia 10, com a visita técnica ao canteiro de obras da Arena Pernambuco, quando os participantes terão a oportunidade de acompanhar os cuidados ambientais que estão sendo providenciados no local. Nesse momento, haverá uma apresentação da CPRH sobre o detalhamento da licença ambiental concedida ao empreendimento, bem como uma apresentação do projeto pela Odebrecht.







O evento contará com a participação dos estados sedes da Copa 2014: além de Pernambuco, estão confirmadas as presenças de representantes da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. As cidades de Olinda, Paulista, Jaboatão, Cabo, Paulista, Camaragibe, Moreno, Paudalho e São Lourenço da Mata, que compõem o Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, também garantiram participação.







PROGRAMAÇÃO:







Quarta-feira 09.02.11







09h30 - Abertura







10h00 - Posse do Comitê Local de Sustentabilidade da Copa 2014 –(Portaria CPRH nº.104/2010 pub. DOE 15.12.10)







10h15 - Formalização da Câmara Temática Regional - Cidades Sede e Estados







10h30 - Painel I







O desafio de promover a sustentabilidade na Copa 2014







Mesa: Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Secretaria Extraordinária da Copa 2014, Secretaria Especial de Esportes de Pernambuco, Abema, Anamma, Ministério do Esporte.







Debatedores: Representação das Cidades Sede e dos Estados







14h00 – Painel II







Política de fomento à estruturação de coleta seletiva e inclusão social nas cidades sede







BNDES







Debatedores: Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis-MNCR, ONG Ambiental







16h00 – Painel III







Programas de sustentabilidade: Parques da Copa e Copa Orgânica







ICMBio







Debatedores: Representações das Cidades Sede e dos Estados







Quinta-feira 10.02.11







08h30 - Painel IV







Arena da Copa – Projeto de Pernambuco – Visita técnica ao canteiro de obras – saída do ônibus da CPRH – Rua Santana, 367, Casa Forte







Apresentação do projeto: Odebrecht







Licenciamento Ambiental da Arena da Copa: CPRH







14h30 - Painel V







Potencialidades de integração das iniciativas regionais de sustentabilidade e meio ambiente no Nordeste







SEMAS, PE







Debatedores: Representações das Cidades Sede e dos Estados







16h30 – Encaminhamentos e encerramento







Com informações da assessoria





Governadora assina decreto de sustentabilidade para a Copa de 2014


Atualizada em: 08/02/2011 às 10:56


Fonte: http://200.188.178.144/ver_noticia/63032/








Da Redação do DIARIODENATAL.COM.BR







A governadora Rosalba Ciarlini assinou, na manhã desta terça-feira (08), o decreto que cria a Comissão Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que vai orientar todas as ações para que Natal sedie os jogos da Copa do Mundo de 2014. A solenidade aconteceu na abertura do Green Goal, encontro realizado na Procuradoria-Geral do Estado e vai tratar das exigências ambientais da Fifa para o evento esportivo.



A cerimônia contou com a presença do consultor do Ministério dos Esportes e coordenador da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa 2014, Cláudio Langone, que agradeceu a receptividade do Governo do Rio Grande do Norte e se disse motivado com a iniciativa do Estado em apoiar a questão da sustentabilidade nos projetos a serem desenvolvidos. “Temos a certeza de que o povo brasileiro tem capacidade de mostrar boas iniciativas nesse segmento”, revelou o consultor.



Na ocasião, Cláudio Lancone parabenizou a governadora pela assinatura do decreto e falou que o Brasil possui 12 sedes muito diferentes, com características bastante particulares, e que mecanismos como este fará a diferença na gestão da Copa. Além disso, ele disse que a hora é de começar a trabalhar com afinco. “Passadas as eleições, novas equipes assumiram e elas são quem vão tocar o projeto da Copa. A contagem regressiva começou, nós não temos mais tempo”, observou.



A questão do prazo a ser cumprido foi retomada pelo Procurador-Geral do Estado, Miguel Josino, em seu discurso. “Nós estamos muito atrasados, mas vamos mobilizar nossas competências para cumprir o prazo”, disse. Ele ainda destacou que a decisão de recuperar os prazos e assinar o decreto é o primeiro passo de ações concretas para sair do marasmo.



A governadora Rosalba Ciarlini encerrou a solenidade falando da certeza de que a Copa 2014 vai acontecer em Natal e que o evento esportivo não se resume a uma Arena. “Do que depender da minha vontade, do nosso trabalho, Natal terá, sim, Copa”, disse a governadora, revelando ter consciência dos problemas, mas que já está trabalhando para resolvê-los.



Ela ainda falou sobre a questão da sustentabilidade e os investimentos que precisam ser feitos para que o projeto seja executado. “A Copa, no passado, estava no discurso, agora a Copa é ação”, disse, convocando todos a defender o direito de ter a Copa do Mundo no Brasil.



A solenidade de assinatura do decreto contou, ainda, com a presença dos secretários de Estado da Infraestrutura, Kátia Pinto; do Turismo, Ramzi Elali; dos Esportes, Joacy Bastos; e da Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa, Demétrio Torres; além do secretário Municipal do Esporte e Lazer, Tertuliano Pinheiro, representando a prefeita Micarla de Sousa; a Procuradora do Estado, Marjorie Madruga; e o Procurador de Justiça, Márcio Luiz Diógenes, representando o Procurador-Geral de Justiça, Manoel Onofre Neto.








Sustentabilidade na construção civil

Sustentabilidade na construção civil


Autoria: BRUNA LUCIANER 08/02/2011 08h45




Reflita sobre o conceito de “construção sustentável”. O que você imaginou? Tijolos ecológicos, madeira certificada e aquecimento solar? Tudo isso faz parte, mas o conceito de sustentabilidade engloba incontáveis princípios muito mais simples e de fácil aplicação. O mais importante deles e que, sozinho, garantiria facilmente o status de “sustentável” a qualquer obra, é a redução do desperdício.



Projetos de residências evoluem ano após ano; modernizam-se os materiais, os formatos, os espaços, mas o grande erro do desperdício persiste. Estima-se que aproximadamente 30% de tudo que entra numa obra vira resíduo. Vira lixo. Materiais nobres como madeira e metais ajudando a entupir aterros e detonar com recursos naturais, sem falar no encarecimento indiscutível da construção. “Veja um exemplo simples: compramos pregos por quilo e usamos indiscriminadamente, com exagero e abundância. Mas pense no tempo que o ferro demora para formar-se na natureza. Consumimos muito mais do que a natureza tem capacidade de repor”, ilustra a arquiteta Andrea Naguissa Yuba.



Andrea é a pessoa perfeita para explicar esses princípios. Ela ministra a disciplina de sustentabilidade no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o que a torna uma das responsáveis pela aplicação do conceito pelos futuros profissionais do Estado. “O interesse dos alunos pelo assunto é nítido e crescente. Logo, ele estará incorporado a todas as outras disciplinas e se tornará uma preocupação constante na construção civil”, estima a arquiteta.



Ela acaba de construir a própria casa incorporando os tais conceitos que deveriam fazer parte de toda e qualquer construção. E atenção: os tijolos são convencionais, os pregos são convencionais, o cimento é convencional. O que tornou a obra “sustentável” foi o processo produtivo, preocupado com o desperdício, e a aplicação de detalhes estruturais diferentes, mas básicos: tubulação que separa águas de pias, chuveiros e vaso sanitário, tubulação que capta água da chuva para reaproveitamento, tubulação preparada para receber aquecimento solar. “São investimentos pequenos; alguns metros de canos, alguns registros a mais e pronto. Mas a economia que isso trará é incontestável”, explica.



Quando ela fala em “economia”, se refere à economia de dinheiro e de recursos naturais. O casamento entre sustentabilidade ambiental e econômica que deveria ser uma constante em qualquer empreendimento.



Além das tubulações eficientes, Andrea investiu na iluminação e ventilação natural e na ampliação da área verde permeável do terreno. Como ela fez isso é a parte mais legal da história. A residência ganhou o famoso “telhado verde”, que refresca o ambiente e auxilia na captação de águas pluviais. “Foi o investimento mais caro de toda a obra. Foi necessário reforçar toda a estrutura para suportar o peso do telhado”, explica.



Um telhado convencional, com telhas de cerâmica sobre estrutura de madeira, pesa cerca de 50 quilos por metro quadrado. A estrutura da casa de Andrea foi calculada para suportar 250 quilos por metro quadrado. O investimento foi consideravelmente alto e, periodicamente, a arquiteta terá que subir no telhado para cortar a grama. O risco de infiltração existe mas, segundo a arquiteta, não é maior do que o de um telhado convencional, desde que bem cuidado. “O telhado verde não vai dar problema porque é verde, vai dar problema porque é telhado. Todo tipo de material demanda manutenção, senão estraga”, esclarece.



Andrea resolveu “experimentar” essas novidades na casa dela, com a autoridade de quem entende do assunto e com plena consciência do custo um pouco mais alto e do trabalho que teria. Se valeu a pena? “Claro que sim. Não vim até aqui para desistir e, se preciso, faria tudo de novo. Muito em breve todas as casas serão construídas pensando do reúso da água, na iluminação natural e na otimização da área verde permeável. Isso não tem volta”.



Hotel



Se a casa da arquiteta já chama atenção por causa das características, imagine um hotel com 11 mil metros quadrados e 350 leitos todo projetado com base nos conceitos de sustentabilidade. O empreendimento está em fase de ajustes para aprovação e financiamento e deve ser construído ao lado do Parque dos Poderes, em Campo Grande.



“Apenas 19 empreendimentos possuem o selo de ecossustentabilidade no Brasil, 16 em São Paulo e três no Rio de Janeiro. Vamos trazer esse selo para Campo Grande”. O objetivo é do arquiteto gaúcho Jeferson Queiroz, responsável pelo projeto. O escritório de Jeferson, com sede no Rio Grande do Sul, foi procurado pelos idealizadores do hotel justamente em função da experiência em projetar empreendimentos sustentáveis de alta complexidade.



Olhando as fotos e lendo os detalhes do projeto, orçado em R$ 20 milhões, é fácil impressionar-se com os detalhes futuristas e, ao mesmo tempo, naturais. “Trouxemos a ideia do Pantanal para dentro do prédio. Pensamos na arborização interna, no conforto climático e no respeito ao hóspede. O cliente permanecerá no prédio com a sensação de respeito a ele e ao meio ambiente”, relata o arquiteto.



Algumas das características que merecem destaque na obra são: captação de água da chuva, reaproveitamento de água da chuva para limpeza de pátios, regas de plantas e vasos sanitários, cobertura verde para diminuir a incidência térmica, quebra sóis nas fachadas expostas diretamente, misto de vidro laminado refletivo e vidro duplo para diminuir o ruído da via rápida, telas solares para proteção da incidência térmica, possibilidade de sistemas de geração de energia através de células fotovoltaicas por placas ou películas diretamente aplicadas ao vidro, chuveiros econômicos reduzindo em até 50% o consumo de água, aquecedores solares para os chuveiros, piscina, e demais dependências, iluminação por leds e sistema de ar condicionado inteligente com baixo consumo, 40% mais econômico que os existentes hoje no mercado.



Ainda de acordo com Jeferson, os materiais de acabamentos a serem empregados serão certificados e terão selo de garantia de fabricação comprometidas com o meio ambiente. “Haverá uma arquiteta de nosso escritório especialmente enviada para a obra. Ela permanecerá em Campo Grande até o final, para garantir que todos os condicionantes ecossustentáveis do sistema escolhido, bem como dos materiais a serem empregados, estejam de acordo com o estabelecido”.



Outro detalhe importante é a localização da obra. Segundo Jeferson, trata-se de uma área pouco explorada comercialmente por estar longe do centro da cidade. O hotel deve atrair novos moradores e serviços para a região e a mão-de-obra local deverá ser valorizada. “Tudo o que for possível será contratado na cidade e região de Campo Grande.



Alguns sistemas já verificados que tornarão a obra mais rápida e eficiente e que não estão à disposição em Campo Grande já estão sendo providenciados. Uma equipe especializada realizará o treinamento de mão-de-obra e profissionais para atender a qualidade e segurança exigida pelo sistema”, explica. A construção do hotel Bezier deve ser iniciada no segundo semestre do ano e ele deve ficar pronto daqui a 18 meses.



O custo final da obra, segundo Jeferson, ficou aproximadamente R$ 5 milhões maior do que se houvesse sido projetado da maneira “convencional”. “Mas ele foi concebido com essa finalidade, de estabelecer uma relação com os hóspedes e com o planeta sem agressão”, reitera o arquiteto.



Sustentabilidade conquista aliados na construção civil


 
Preocupação com meio ambiente entra na agenda do governo federal. Entre as iniciativas está a reforma dos prédios da Esplanada sem danos à natureza


Autoria: FLÁVIA ANJOS
foliveira@jornaldacomunidade.com.br Redação Jornal Coletivo



Governo quer criar uma Esplanada Sustentável, impedindo com isso danos à natureza A sustentabilidade entrou definitivamente na agenda dos empresários e profissionais que atuam na construção civil. Projetar prédios que venham a causar menos danos ao meio ambiente se tornou uma prioridade do setor. Preocupado com a escassez de recursos naturais não renováveis e com as mudanças climáticas que afetam o planeta, o governo federal vem investindo em recursos tecnológicos em favor da natureza.





O Esplanada Sustentável, projeto do Ministério do Planejamento realizado por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs), é um bom exemplo da preocupação do Estado brasileiro com as questões ecológicas. O objetivo dessa parceria é transformar os prédios que abrigam os ministérios em construções sustentáveis. O Bloco K será o primeiro a passar por essa reforma, além da construção do edifício anexo do Ministério do Planejamento e da manutenção da infraestrutura deles.





Se o projeto for aprovado, a ideia é expandir a iniciativa para todos os demais prédios da Esplanada dos Ministérios, garantindo a sustentabilidade em toda a área. As técnicas adotadas vão reduzir o gasto de energia elétrica e promover o reaproveitamento da água.





Outras iniciativas

Os edifícios, de uma maneira geral, são responsáveis por 40% do consumo mundial de energia, além de emitirem 30% de gases que influenciam no aumento do efeito estufa. Para reverter, em parte, esse quadro, o governo federal inicia uma campanha de divulgação da importância das construções ecológicas em todo o País. Projetos como o Minha Casa, Minha Vida 2011, terão, obrigatoriamente, sistema de captação de energia solar. A secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, anunciou no final de 2010 que 400 mil casas oferecidas para as famílias de baixa renda contarão com recursos sustentáveis.





Com esse mesmo objetivo, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) criou, no final de 2009, o Programa CBIC de Construção Sustentável. A CBIC, em parceria com empresários, organizações não-governamentais, centrais de trabalhadores e representantes acadêmicos, vem promovendo debates para discutir os sete tópicos prioritários do programa: mudança climática, energia, materiais e sistemas, resíduos, meio ambiente, infraestrutura e desenvolvimento urbano. A ideia é criar um documento com um conjunto de propostas e apresentar ao governo.







Os jardins e parques urbanos na educação e sensibilização ambiental

Os jardins e parques urbanos na educação e sensibilização ambiental





Autoria e fonte:
 
BiodiverCidades (Cultivar Ideias)


A exploração das afectividades, da criatividade, dos recursos Naturais e do respeito por todas as formas de vida são as características mais nobres de qualquer ser humano.

http://naturezaartehumana.blogspot.com/2011/02/os-jardins-e-parques-urbanos-na.html











"(...) A médio e longo prazos, a chave central desse futuro sustentável da política de ambiente passa, sem nenhuma dúvida, pelo entendimento da Educação Ambiental como elemento decisivo da competência cívica do nosso tempo: nos dias que correm não se pode ser cidadão sem algumas competências ambientais mínimas. Trata-se de uma outra e nova forma de alfabetização. Essas competências que hoje se afirmam e desenvolvem nas escolas, no trabalho muitas vezes silencioso e invisível de animadores culturais, de professores, de organizações não governamentais, são tão fundamentais como o foram e sempre serão o ler, o escrever e o contar."



Viriato Soromenho-Marques, O Futuro Frágil, 1998





Actualmente, a inter relação do homem com a natureza, assume na exploração dos recursos naturais a sua mais directa e importante influencia.





Quando acompanhada de respeito, sensibilidade, dedicação e arte, as actividades desta índole tornam-se a forma mais eficaz de proteger o meio ambiente e a natureza, as culturas das sociedades rurais e as pessoas que as mantêm vivas.



O incentivo às práticas do desenvolvimento sustentado, assumem cada vez mais um papel preponderante na continuidade e manutenção de práticas e atitudes que protejam o meio ambiente, natural e humano, mantendo paralelamente a capacidade de regeneração e enriquecimento dos recursos naturais



É no modo de apresentação que se favorecem os factores pedagógico e didáctico desta relação, através de actividades específicas que possibilitam ao “utente” de umas, poder igualmente usufruir, aprender e enriquecer com as outras.





Por outro lado procura-se a actualização dos conhecimentos técnicos (do projecto e parceiros) através da formação contínua e do intercâmbio de conhecimentos com outras entidades nacionais e estrangeiras.



Neste contexto pretende-se, para além da componente educativa e didáctica, o reforço das condições efectivas de protecção e valorização do património Natural e cultural, através de várias acções de educação Ambiental e de conservação da Natureza, concebidas para o efeito, afim de que estas espécies possam a coexistir com o homem numa relação salutar e harmoniosas em contraposição ao crescente desinteresse e incompatibilização “necessidades”, o que só acontece pela ausência da informação e sensibilização, pelo que urge fazê-lo afim de que não se perca esta riqueza, que não é só material e de essencial importância para a nossa sobrevivência, mas também altamente enriquecedora do ponto de vista da estimulação dos nossos sentidos e pensamento positivo, ao nível da imaginação e da consciência e compreensão das coisas, tão fundamental e característica da condição humana.



Só a nós compete escolher a atitude a ter perante a vida e os seus fenómenos e maravilhas (a nossa e toda a restante), mas no plano existencial, a estimulação ou diversificação das escolhas é fundamental para um rumo maioritário e positivo, e é esta a principal escolha, ser positivo e sensível, construtivo e consciente ou negativo, insensível e desinteressado e semi-apático ao que se passa à sua volta.



Informar , ensinar e partilhar, parece-nos um factor essencial é é sobretudo nesta perspectiva que é pensado este projecto, na sua continuidade de varias temáticas, que é Belgais, pois este é mais que uma estrutura, mas sim uma filosofia, um modo de estar na vida e sociedade,



Actualmente, a inter-relação do homem com a natureza, assume na exploração dos recursos naturais a sua mais directa e importante influência.



Quando acompanhada de respeito, sensibilidade, dedicação e arte, as actividades desta índole tornam-se a forma mais eficaz de proteger o meio ambiente e a natureza, as culturas das sociedades rurais e as pessoas que as mantêm vivas.



O incentivo às práticas do desenvolvimento sustentado, assumem cada vez mais um papel preponderante na continuidade e manutenção de práticas e atitudes que protejam o meio ambiente natural e humano, mantendo paralelamente a capacidade de regeneração e enriquecimento dos recursos naturais.





A educação ambiental actual estrutura-se em torno do objectivo global da biodiversidade e sustentabilidade. Esse objectivo é a sua razão de ser, que jamais deverá ser esquecida. O encontrar novos caminhos de relação com os sistemas vivos, que não comprometa a capacidade de sustentação da vida sobre a Terra



Neste sentido convém salientar que o desenvolvimento sustentável é um caminho onde se procura equilibrar três grandes sistemas: o ecológico, o social e o económico. Assim, uma educação promotora dum tal desenvolvimento terá de abarcar o conhecimento, a reflexão e a prática que permitam equilibrar estes três componentes da vida humana no tempo. Neste contexto de designação convencional, permito-me aqui acrescentar o elemento humanista propriamente dito, pelo estímulo e valorização assumidos das características mais intrinsecamente humanas, dos afectos, das sensibilidades e da criatividade.



Num contexto puramente de uma grande cidade em que os referidos ecossistemas naturais se encontram a razoáveis distâncias de deslocação, os jardins assumem um contexto de relevância fundamental para o contacto directo da população com as dinâmicas e valores naturais no seu quotidiano comum.



Nesta abordagem, os jardins históricos, botânicos e urbanos em geral, tanto pelas suas dimensões, antiguidade e diversidade floristica, são um meio especialmente privilegiado para a sensibilização e divulgação da reaproximação da natureza as pessoas.



Pode-se ainda acrescentar que tendo em conta o elemento sensorial e de estimulação das afectividades, a cuidada beleza que esses jardins apresentam, é uma relevante mais valia para a prossecução dos objectivos

Maioria dos parques em Portugal não é sustentável

Maioria dos parques em Portugal não é sustentável


2011-02-08





Autor / Fonte: Lúcia Duarte


http://www.destakes.com/redir/1313d7adf57fef5794c975e87edf8e02



Ainda há um longo caminho a percorrer em termos da gestão sustentável dos parques e jardins em Portugal. Isabel Silva, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, e, Francisco Manso, da Engirega, são unânimes ao traçar o cenário em que «a maioria dos parques em Portugal não são sustentáveis e são pouco promotores de biodiversidade».



«Estamos um pouco atrasados no modelo de gestão, em geral, que não faz recurso aos novos paradigmas. Normalmente, usamos ainda muitas plantas, sobretudo exóticas, que exigem muita mão-de-obra, muitos fertilizantes, e muita água. Por exemplo, em muitos casos, ainda se usa a relva, mas que não pode ser pisada e isso é um contra-senso. Não nos podemos dar ao luxo de ter uma 'coisa' só para olhar», explica a investigadora do Porto. É nesta perspectiva que a oradora do Workshop 'Espaços verdes em tempos de crise', integrado na Urbaverde, adianta que a crise «pode ajudar» a alteração esta situação. «A redução de custos na gestão de parques e jardins tem também inerente a redução dos impactos ambientais», sublinha.



Como tornar esses espaços mais sustentáveis? Requalificar não é o mais adequado, esclarece o especialista da Engirega. É que os custos associados são muitas vezes exorbitantes. «Uma das soluções passa por reduzir a intervenção humana nesses espaços, mas não abandoná-los. Por exemplo, os relvados - ainda muito usados em Portugal – se forem cortados com regularidade e deixadas as aparas no local não precisam de ser regados com tanta frequência», especifica Francisco Manso.A questão é que, mesmo que os municípios comecem a enveredar por estes princípios «é preciso informar as pessoas explicando que determinadas práticas são uma forma de reduzir os impactos ambientais do jardim, que precisa de menos água, e aumentar a sua biodiversidade». Pelo caminho, e em tempos de aperto financeiro, a redução dos custos é uma das vantagens associadas.



O também orador no Worshop da Urbaverde dá um caso prático: na construção de um jardim em Benfica (Lisboa) em que foi eliminada a relva, reduzida a área impermeabilizada [construída], recuperados materiais inertes para a construção de um lago e usadas sobretudo plantas autóctones, foi possível reduzir o orçamento para menos de metade do inicialmente previsto. «Fizemos um sacrifício em termos de estética, mas o ambiente e a biodiversidade ficaram salvaguardados. As espécies escolhidas permitem combater as infestantes e precisam de pouca água. O lago, construído com brita de uma obra em demolição ali ao lado, permitindo que cerca de 12 camiões de brita não fossem encaminhados para aterro, serve sobretudo para albergar rãs e como bacia de infiltração». A ideia é que o impacto ambiental de um jardim seja «zero», aponta Francisco Manso.



Para tal, diz a especialista da Universidade do Porto, responsável pelo elaboração de Códigos de Boas Práticas paras Espaço Verdes, é necessário «repensar a gestão da água, do solo, da vegetação e da biodiversidade. Basta ver que, no norte da Europa, por exemplo, a rega destes espaços é feita com água reutilizada, enquanto nós usamos água potável, o que completamento proibido nesses países.








Contagem decrescente para a 7ª Urba Verde



Fonte: http://www.semural.pt/index.php?mact=News,cntnt01,detail,0&cntnt01articleid=208&cntnt01origid=15&cntnt01returnid=117
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O futuro do urbanismo e da política do solo em Portugal vai ser o tema central da 6ª Grande Conferência do jornal “Arquitecturas”, que acontece dia 23 de Fevereiro no âmbito da 7ª Urba Verde, uma conferência que conta com o alto patrocínio do Ministério do...

O futuro do urbanismo e da política do solo em Portugal vai ser o tema central da 6ª Grande Conferência do jornal “Arquitecturas”, que acontece dia 23 de Fevereiro no âmbito da 7ª Urba Verde, uma conferência que conta com o alto patrocínio do Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território e onde se pretende «apresentar as principais orientações para o que pode ser o futuro do território e do urbanismo em Portugal e, por outro lado, fazer um apanhado da política que temos (com a actual Lei do Solo) e da política que queremos», explica Inês Pereira de Lima, coordenadora da área de projecto do jornal “Arquitecturas”.

Em 2011, a organização repete o Encontro de Autarcas, cuja sessão de abertura vai contar com a presença da Secretária de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, Fernanda Carmo.O tema é “Cidades Inteligentes, Sustentáveis e Criativas”, e, ao longo de todo o dia 24 de Fevereiro, os participantes vão ficar a conhecer melhor algumas cidades nacionais e internacionais que se destacam pelas suas políticas neste âmbito.



Uma das novidades da 7ª Urba Verde é o Espaço know-how, um «espaço das empresas para os profissionais», pela «necessidade de dar oportunidade às empresas de, mais do que mostrar, ensinar», anuncia a responsável. «Numa feira como esta, há muita inovação, mas nem sempre o que está exposto fala por si», prossegue Inês Pereira de Lima. A ideia é, então, que as empresas promovam uma sessão de esclarecimento e de demonstração para clarificar as potencialidades de um produto ou serviço específico.



Gestão de parques naturais insustentável



Ainda há um longo caminho a percorrer em termos da gestão sustentável dos parques e jardins em Portugal. Isabel Silva, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, e, Francisco Manso, da Engirega, são unânimes ao traçar o cenário em que «a maioria dos parques em Portugal não são sustentáveis e são pouco promotores de biodiversidade».«Estamos um pouco atrasados no modelo de gestão, em geral, que não faz recurso aos novos paradigmas. Normalmente, usamos ainda muitas plantas, sobretudo exóticas, que exigem muita mão-de-obra, muitos fertilizantes, e muita água. Por exemplo, em muitos casos, ainda se usa a relva, mas que não pode ser pisada e isso é um contra-senso. . É nesta perspectiva que a oradora do Workshop 'Espaços verdes em tempos de crise', integrado na Urbaverde, adianta que a crise «pode ajudar» a alteração esta situação. «A redução de custos na gestão de parques e jardins tem também inerente a redução dos impactos ambientais», sublinha.



Primeiros financiamentos Jessica arrancam no final de Junho



Depois de uma primeira reunião, em Outubro de 2010, para definição da implementação do mecanismo financeiro, o JESSICA Portugal deve iniciar os primeiros financiamentos já no final de Junho.O fundo é uma iniciativa do BEI para financiamento de projectos de requalificação urbana, sendo que a os promotores de projectos devem assegurar condições para um retorno financeiro.O funcionamento do JESSICA Portugal e as suas potencialidades no desenvolvimento urbano sustentável vão ser o tema da apresentação de Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), na sétima edição do UrbaVerde, evento que decorrerá de 23 a 25 de Fevereiro.



Mobilidade eléctrica precisa de financiamento



O presidente da Associação Portuguesa do Veíciulo Eléctrico, Robert Stüssi - que irá estar presente no “Encontro de Autarcas” - , defende que a próxima etapa na mobilidade eléctrica deverá passar pela formação de agentes que possam ser iniciadores da mobilidade eléctrica, dentro de empresas públicas ou entidades.A falta de financiamento, diz, é um problema, já que os resultados estão à vista: há cerca de dois anos realizou-se uma experiência em todas as capitais de distrito, com autocarros eléctricos que circularam durante três meses. «Houve resultados, mas o financiamento terminou», lamenta. Para o responsável, a única forma de avançar na mobilidade eléctrica é tentando aplicá-la a regiões-modelo, à semelhança do que acontece em alguns países europeus. «A ideia seria o governo estudar a melhor forma de financiar essas regiões-modelo. Estamos disponíveis para colaborar», sublinha.













Autor: Diana Catarino

Fonte: http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=10362









Fiscalização ambiental high tech: Veículos Aéreos Não Tripulados -VANTs serão usados para monitorar agressões ao meio ambiente em SP

VANTs serão usados para monitorar agressões ao meio ambiente em SP

VANT Tiriba, que será utilizado para monitoramento ambiental e áreas agrícolas pela Polícia Militar Ambiental de SP (Crédito: Divulgação)


Fonte: http://mundogeo.com/blog/2011/02/08/vants-serao-usados-para-monitorar-agressoes-ao-meio-ambiente-em-sp/

Autor: Alexandre Scussel

17h21, 08 de Fevereiro de 2011
 
Uma parceria entre o Instituto Inova e a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo irá otimizar as ações de monitoramento em áreas rurais e agrícolas. O projeto, que tem início previsto para fevereiro, permitirá que parte da detecção de infrações ao meio ambiente seja feita por meio da utilização de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) cedidos à polícia por uma das empresas parceiras do Instituto Inova, a AGX Tecnologia.




Operado por um sistema autônomo de navegação, o VANT possui alta capacidade de processamento de imagens georreferenciadas. Isso significa que o equipamento poderá identificar com precisão e eficiência áreas desmatadas, diminuição de áreas de preservação permanente (APPs), atividades de mineração em leito de rios, além de detectar crimes como queimadas, pesca ilegal e corte de vegetação nativa.



O comandante da 4ª Companhia da Polícia Militar Ambiental de Ribeirão Preto, capitão Luis Gustavo Biagioni, explica que a parceria, ainda em caráter experimental, visa dar sustentação aos estudos de implementação da nova tecnologia em um futuro próximo, em todo o Estado de São Paulo. Com o emprego dos VANTs, as patrulhas terrestres poderão ser direcionadas às ocorrências de forma precisa, gerando otimização das intervenções e diminuindo a sensação de impunidade, uma vez que o equipamento irá produzir provas concretas contra os agressores do meio ambiente.



As imagens captadas durante o monitoramento serão processadas pelo Instituto Inova e cedidas à polícia. O diretor da AGX Tecnologia, Adriano Kancelkis, explica que o modelo de VANT utilizado na fiscalização de áeras agrícolas possui uma hora de autonomia de voo, o que lhe permite sobrevoar 400 hectares a uma velocidade que pode variar de 80 Km/h a 120 Km/h.



Mais que benefícios capazes de otimizar o trabalho policial, a parceria entre Instituto Inova e Polícia Ambiental também tem como objetivo difundir o uso de tecnologias embarcadas, com o foco tanto no controle ambiental quanto na melhoria da produtividade do agronegócio.