terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Em 2010 Amazônia teve sua pior seca em cem anos: Mais emissão de CO2

Em 2010 Amazônia teve sua pior seca em cem anos


Fonte: http://eco4planet.com/blog/2011/02/em-2010-amazonia-teve-sua-pior-seca-em-cem-anos/



Embarcações encalhadas em Tefé, na Amazônia. Foto de Rodrigo Baleia/Folhapress



A Universidade de Leeds (Inglaterra), em conjunto com o Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), publicou um artigo na renomada revista “Science” afirmando que em 2010 a Floresta Amazônica passou pela maior seca dos últimos 100 anos. Como resultado disso, as árvores mortas liberaram tanto CO2 quanto os EUA. E isso é muito, mesmo.



A pesquisa, liderada pelo britânico Simon Lewis, aponta que a seca de 2010 foi mais intensa e afetou uma área maior (3 milhões de quilômetros quadrados) contra “apenas ” 1,9 milhões em 2005, até então considerada a pior entre décadas.



O estudo apontou que com a seca a floresta vai emitir mais CO2 do que consegue absorver. Entre o ano passado e os próximos, a consequencia da seca será a emissão de cerca de 5 bilhões de toneladas de CO2. Isso porque o processo de decomposição das árvores mortas é lento.



Em condições normais a floresta absorve quase 1,5 bilhão de CO2, segundo estimativa do estudo.



Para ter uma ideia do estrago: os EUA geram cerca de 5,4 bilhões de toneladas de CO2 por ano, por conta da queima de combustíveis fósseis.



O climatologista do Ipam, José Marengo, no entanto diz que precisamos analisar os dados com muito cuidado “Reduzimos o desmatamento em cinco anos, mas um fenômeno natural deixou nossa absorção de CO2 na estaca zero. Se esses cálculos não forem bem interpretados, poderão ser usados a favor do desmatamento”.



Educação para a sustentabilidade será discutida em SP, no dia 9/02/2011.

Educação para a sustentabilidade será discutida em SP


February 7, 2011




Autor: Tulio Kengi Malaspina
 
 
Fonte: Planeta Sustentável e http://atitudeco.wordpress.com/2011/02/07/educacao-para-a-sustentabilidade-sera-discutida-em-sp/
 




Com o objetivo de trocar experiências de processos de ensino que contribuem para a sustentabilidade, o IPF – Instituto Paulo Freire realizará em São Paulo, no dia 9 de fevereiro, uma atividade expandida do Fórum Social Mundial de Dakar.



Gratuito, o evento tem em sua programação palestras de Moacir Gadotti, presidente do IPF, e Rose Marie Inojosa, presidente do Departamento de Educação Ambiental da Umapaz – Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz. A mesa de diálogo será coordenada por Sheila Ceccon, do IPF.



Além de dialogar sobre educação para a sustentabilidade, os convidados falarão sobre a formação de cidadãos planetários, termo que será discutido de acordo com as experiências educativas de cada um. A atividade também será transmitida pelo site do IPF.



Educação para a Sustentabilidade

Data e Horário: 09/02, 16h às 18h

Local: Casa da Cidadania Planetária. Rua Pedro de Souza Campos Filho, 289. São Paulo/SP

Confirmar participação pelo e-mail juliatom@paulofreire.org

Mais informações: (11) 3021-5536



Atitude sustentável. NYC sem cigarros: é proibido fumar em parques e praias

NYC sem cigarros: é proibido fumar em parques e praias



fev 07, 2011 

Autor: Gilberto Junior

Em 2002, entrou em vigor a lei que proibia o fumo em bares e restaurantes de Nova York. Quase uma década depois, o assunto volta a ganhar destaque na mídia internacional: a câmara de vereadores da Big Apple aprovou o projeto de lei que proíbe o fumo em 22 quilômetros de praias e 1.700 parques da cidade.



O projeto contou com 36 votos a favor e 12 contra. “A saúde de quem não fuma não pode ser afetada negativamente porque algumas pessoas decidiram aderir ao hábito”, declarou a presidente da Câmara, Christine Quinn, ao New York Times.



“Nova-iorquinos que forem a parques e praias em busca de ar fresco poderão respirar um ar mais limpo e não terão de sentar em praias repletas de bitucas de cigarro”, comentou o prefeito Michael Bloomberg. “Não estou interessada em prisões, tampouco em receita. E sim na saúde pública”, disparou a vereadora Gale Brewer ao mesmo jornal.



Apesar de ser um dos supostos beneficiados, o vereador e maratonista Robert Jackson votou contra a lei. “Estamos caminhando para uma sociedade totalitária se começarmos a impor esse tipo de restrições.”



O vereador Daniel Halloran III disparou: ”Uma vez aprovada essa lei, o próximo passo será proibir o fumo nas calçadas, depois dentro dos carros das pessoas que estão transportando menores e depois nas residências.”



O Greenvana Style ouviu brasileiros que vão conviver com a nova restrição.



Rafael Azzi, relações públicas do joalheiro Jack Vartanian e que mora em NYC por lá há dois anos, não é fumante e não aprova a lei.“Eu acho um saco. Já não se pode fumar em nenhum lugar na cidade. Os parques são imensos. Tem lugar para todo mundo.”



“Acho muito radical. Concordo com a lei que proíbe fumar dentro de um estabelecimento fechado, mas em parques e praias é um pouco demais”, opina a stylist Gisella Lemos de Moraes, radicada há quatro anos na cidade. E fumante.



O movimento antitabagismo ganhou notoriedade em Nova York, acabou se espalhando para várias capitais importantes do mundo, como Rio de Janeiro e São Paulo. Nestas capitais, por exemplo, cigarros, cigarrilhas, charutos ou qualquer outro derivado de tabaco só são permitidos em espaços ao ar livre, residências, locais de culto religioso onde o uso do fumo faça parte do ritual e tabacarias.



O jornal O Estado de S. Paulo fez uma enquete online perguntando se os paulistas acham que a mesma lei deveria ser adotada em São Paulo. Mais de 72% aprovaram a ideia. Apenas 27,65% dos votantes acham que a medida não deveria ser “importada” para a maior capital do país



Polêmico, o assunto causa discussão principalmente entre fumantes e aqueles que não suportam uma fumaça de cigarro por perto. E você: é a favor da restrição de derivados de tabaco em locais públicos os privados que ficam ao ar livre? Conte já.


Tecnologia sustentável: Cinza da queima do bagaço de cana substitui areia na fabricação de concreto

Cinza da queima do bagaço de cana substitui areia na fabricação de concreto



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0502201126.htm


Autor: VENCESLAU BORLINA FILHO

DE RIBEIRÃO PRETO



A substituição da areia por cinzas da queima do bagaço da cana gerou um concreto 15% mais resistente do que o comum -feito com a mistura de pedra, cimento e areia.

A conclusão faz parte de uma pesquisa do departamento de engenharia civil da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

Segundo o professor responsável pelo estudo, Almir Sales, a mistura pode chegar a 50% do total da areia.

O maior ganho é ambiental, pela conservação dos rios, de onde se extrai a areia, e do solo das usinas.

Sales afirmou que a degradação dos rios com a extração da areia é imensa e que a falta de licenças ambientais para exploração têm deixado o produto mais caro.

"Atualmente, até 120 milhões de toneladas de areia de rio são consumidas por ano no Brasil", disse.

Já no caso das usinas, as cinzas se acumulam nos pátios e podem impermeabilizar o solo, além de gerar contaminação ou assoreamento de rios com a chuva.

De acordo com o professor, as usinas produzem cerca de 4 milhões de toneladas de cinzas por ano provenientes da queima do bagaço da cana. Cada tonelada de bagaço, segundo ele, gera cerca de 25 quilos de cinza.

"O trabalho com a queima do bagaço é fantástico na geração de energia, mas e as cinzas que restam? O que fazer com elas? Essa pode ser uma destinação", disse.



PROCESSO

A cinza é processada e peneirada até ficar idêntica a um grão de areia.

A mistura com cimento gera um concreto "levemente escurecido", diz Sales, e pode ser utilizada para obras de calçadas, guias e sarjetas.

"Para a construção predial, precisa ter regulamentação da ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas], o que já está sendo tratado", disse o professor.

A pesquisa está em andamento há quatro anos.

O financiamento é da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).