domingo, 23 de janeiro de 2011

EVENTOS CLIMÁTICOS E TRAGÉDIAS NO BRASIL, AUSTRÁLIA E JAPÃO: A SOLUÇÃO SUSTENTÁVEL ESTÁ NA TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO AMBIENTAL, DEFESA CIVIL, BRIGADISTAS E VOLUNTÁRIOS

Governo anuncia implantação de sistema de alerta sobre eventos climáticos



Postado em 19/01/2011 ás 10h06

http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/1850

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (17) a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais. A decisão foi informada após reunião da presidenta Dilma Rousseff com os ministros da Justiça, Defesa, Ciência e Tecnologia, Integração Nacional e Saúde. A expectativa é a de que o sistema esteja em funcionamento integral em quatro anos. No entanto, dados das áreas de risco mais críticas já devem estar disponíveis no próximo verão.



A montagem do sistema ocorrerá com a modernização dos equipamentos metereológicos para tornar mais eficiente a capacidade de prevenção de fenômenos climáticos, como chuvas fortes, e com mecanismos de alerta para a população de áreas de risco. “Temos que criar um sistema de alarme, dar conhecimento à população e informar os procedimentos que ela tem que tomar em casos de risco”, explicou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante.



"Para aprimorar a capacidade de previsão do tempo, vamos implantar novos radares meteorológicos e integrar todos os disponíveis, inclusive os da Aeronáutica, num só sistema. A previsão por satélite dá uma estimativa boa para três dias antes, quanto mais próximo, mais seguro. Mas os radares captam a chuva que está efetivamente ocorrendo, o que nos avisa sobre o encharcamento do solo", afirmou o ministro de Ciência e Tecnologia.



Além dos radares, 700 pluviômetros (equipamentos que captam o volume de chuva) serão adquiridos pelo governo federal - o que ainda depende do Ministério do Planejamento para determinar o ritmo de compra dos equipamentos.



Também será feito um levantamento geofísico para identificar as áreas de risco. "Estimamos em aproximadamente 500 as áreas de risco no país, com cerca de 5 milhões de pessoas morando, e temos outras 300 regiões sujeitas a inundações", disse Mercadante. O sistema será coordenado pelo ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Carlos Nobre, que ficou à frente do órgão por 12 anos.



As ações serão implantadas de forma gradual e a expectativa é que, em quatro anos, o sistema de defesa e alerta esteja concluído. Mercadante afirma, no entanto, que até o próximo verão já devem estar identificadas as áreas mais críticas.



Em novembro de 2010, o governo brasileiro reconheceu em documento à Organização das Nações Unidas (ONU), que o Brasil não tem sistema para alertar populações em risco sobre desastres, nem preparar as comunidades. Segundo o Jornal o Estado de São Paulo, o documento aponta que as falhas são ainda mais profundas e o Brasil deixa de cumprir muitas das recomendações feitas pela ONU em 2005 para reduzir impactos de desastres naturais.



Austrália sofre com enchente. mas consegue minimizar a tragédia
 
 
Fonte: Fantástico - Globo
 
Domingo, 23/01/2011


http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1417798-7823-AUSTRALIA+SOFRE+COM+ENCHENTE+MAS+CONSEGUE+MINIMIZAR+A+TRAGEDIA,00.html

A enchente que atingiu os australianos foi comparada a um tsunami em terra firme. Mas conseguiram se planejar para a inundação porque têm um ótimo sistema de previsão do tempo e trabalho voluntário.








Japão é preparado para desastres naturais




Fonte: Bom Dia Brasil - Globo

Quarta-feira, 12/01/2011


http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1408873-7823-JAPAO+E+PREPARADO+PARA+DESASTRES+NATURAIS,00.html

Roberto Kovalick explica que o país é um local inviável transformado pela tecnologia. Para enfrentar enchentes, há piscinões para evitar transbordamento de rios e grandes alagamentos.







Piscinões recolhem água da chuva em caso de alerta em Tóquio



Fonte: Jornal Nacional- Globo

Terça-feira, 18/01/2011


http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1413870-7823-PISCINOES+RECOLHEM+AGUA+DA+CHUVA+EM+CASO+DE+ALERTA+EM+TOQUIO,00.html

O Japão está acostumado a enfrentar a fúria da natureza. Hoje mensagens por celular avisam moradores em caso de tufão país. O rio que atravessa Tóquio tem comportoas para evitar que ele transborde.






Tecnologia e consciência ambiental ajudam a diminuir riscos de enchentes no Japão



Fonte: Jornal Nacional - Globo

Sexta-feira, 29/01/2010

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1201164-7823-TECNOLOGIA+E+CONSCIENCIA+AMBIENTAL+AJUDAM+A+DIMINUIR+RISCOS+DE+ENCHENTES+NO+JAPAO,00.html





Desde 2005, são usados reservatórios, localizados a 40 metros abaixo da terra, que impendem alagamentos. A tecnologia também é uma grande aliada: os rios são constantemente monitorados.


Uma visão crítica sobre chuvas,drenagens e inundações: “Pior cego é aquele que não quer ver”

“Pior cego é aquele que não quer ver”



Do blog "A grande farsa do aquecimento global"


autor: Mario de Carvalho Fontes Neto, engenheiro agrônomo


Fonte: http://agfdag.wordpress.com/


Publicado 14 janeiro 2011 


Tempo, em termos meteorológicos, é o conjunto de fatores – temperatura, umidade do ar, pressão atmosférica, regime de ventos e chuvas – que determina a condição da atmosfera em um dado lugar, durante um curto período, de um a alguns dias. Clima é a condição média do tempo em períodos bem mais longos, de décadas em diante. A Organização Meteorológica Mundial (WMO, em inglês) considera 3 décadas de observações como o mínimo necessário para se caracterizar um clima.



Com as enchentes e catástrofes decorrentes das chuvas – típicas, diga-se de passagem, nessa época do ano, no Sudeste do Brasil – os profetas do apocalipse parecem ganhar mais e mais seguidores. Triste sina a dos desinformados e leigos no assunto, cada vez mais acuados diante do besteirol veiculado pela mídia.



Vou tentar explicar-lhes alguns aspectos específicos relacionados às chuvas, sobretudo no que se refere às suas medições. A precipitação pluvial (chuva) é medida em milímetros, em aparelhos conhecidos como pluviômetros. Um milímetro equivale a um litro por metro quadrado.



Segundo a WMO, as chuvas podem ser classificadas como fracas, moderadas, fortes ou muito fortes, conforme a tabela a seguir:

Chuva fraca
1,1 até 5 milímetros por hora

Chuva moderada
5,1 até 25 milímetros por hora

Chuva forte
25,1 até 50 milímetros por hora

Chuva muito forte
acima de 50 milímetros por hora



Quando estudava na Faculdade de Ciências Agronômicas, no curso de Construções Rurais, há mais de 25 anos, aprendi que se deve considerar, por via das dúvidas, uma lâmina de 100 milímetros por hora nos cálculos de telhados e calhas. Creio que isso não deve ter mudado muito, desde então.



A precipitação pluvial média anual no Estado de São Paulo é de cerca de 1.490 milímetros. A mínima foi de 1.078 milímetros, mas a máxima foi de 4.378 milímetros.



A precipitação pluvial média anual na Cidade de São Paulo, no período de 1940 a 1999, foi de 1.591 milímetros. No mês de janeiro, em 1947, choveu na cidade de São Paulo 481,4 milímetros. Esse é o recorde máximo mensal desde então. A década de 1940 foi a mais chuvosa na Cidade. O recorde mínimo mensal é zero milímetro, ou seja, nenhuma chuva durante um mês inteiro, observado em alguns meses, de forma aleatória.



O que se verifica, portanto, é que há uma enorme variabilidade natural.



Quando as moças da previsão do tempo nos telejornais insistem em dizer que “choveu o equivalente a tantos dias”, apenas confundem ainda mais os telespectadores. O clima é uma invenção estatística, como se explica logo de início. No caso das chuvas, o que importa é a variabilidade natural, o que de fato já ocorreu e que eventualmente pode ou deve ocorrer novamente.



Se considerarmos, por exemplo, os 481,4 milímetros de janeiro de 1947, na Cidade de São Paulo, e dividirmos por 30 dias, teremos pouco mais de 16 milímetros por dia. Mas se tomarmos como base a média anual de 1.591 milímetros da Cidade, teremos apenas pouco mais de 4 milímetros por dia. E o que isso significa? Absolutamente nada!



Não é raro chover 100 milímetros em um único dia. Mas, para cálculos de drenagem, deveríamos considerar os 100 milímetros por hora. Se os cálculos não levam em consideração isso, o resultado, infelizmente, é o que se vê, ano após ano, nessa época…



 QUANDO É "MUITA CHUVA"?


Do mesmo autor.

Publicado 19 janeiro 2011 



Dando sequência ao post anterior, entre 15 e 16 de março de 1952, em Cilaos, no centro da Ilha de La Réunion, choveu 1.869,9 milímetros em 24 horas. Esse é o recorde mundial de máxima precipitação já observada em 24 horas, em terra. La Réunion é uma pequena ilha no Oceano Índico, a leste de Madagascar, na latitude 21° Sul. Em março de 2007, durante a passagem do ciclone Gamede, La Réunion anotou também o recorde de maior precipitação em 72 horas, 3.929 milímetros, próximo à cratera Commerson.



Cherrapunjee, na Índia, é o lugar mais chuvoso do mundo. Lá chove em média 11.777 milímetros por ano. Esse local coleciona dois recordes mundiais no Guiness. Choveu por lá 22.887 milímetros entre agosto de 1860 e julho de 1861. E em julho de 1861, observou-se por lá a maior precipitação mensal, 9.300 milímetros.





CHUVA

autor: Prof. Paulo CesarSentelhas(ESALQ/USP)

http://www.ufpel.edu.br/

PARTICIPE DO FÓRUM VIRTUAL SUSTENTÁVEL DO GLOBAL SOCIAL IMPACT - GSI JAM, DE 9 A 12 DE FEVEREIRO



http://www.globalsocialimpact.org/gsi/gsijam/

“Uma sociedade global engajada e unida onde indivíduos, organizações sem fins lucrativos, empresas, acadêmicos, e setores do governo colaboram para a criação de mudança social positiva em suas comunidades e no mundo”

Global Social Impact - GSI





O que é o GSI JAM?


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O GSI JAM é um debate em meio virtual que vai reunir organizações da sociedade civil, empresas, instituições acadêmicas e órgãos do governo em torno de inovações que podem ajudar as instituições a se tornarem mais sustentáveis. Esta plataforma on-line vai agregar a competência e a visão de centenas de especialistas e indivíduos da América Latina e de outras partes do mundo numa série de discussões com foco na sustentabilidade organizacional.



À medida que os setores se aproximam e novas ideias surgem, amplia-se o envolvimento em parcerias estratégicas para aumentar globalmente a escala das iniciativas sociais. Novos modelos em busca de impacto social estão sendo desenvolvidos por organizações sem e com fins lucrativos. Elas reavaliam o significado de ser socialmente responsáveis e de como se tornar indivíduos fortalecidos na colaboração com a sociedade, embora lutem para entender qual deve ser o modelo organizacional mais adequado para elas: filantropia estratégica, sustentabilidade ou ambas, e como migrar de um modelo para o outro.



Ao mesmo tempo, há um desafio na priorização de programas que resultem no maior ganho social a partir do investimento e na medição de resultados do impacto social. Ao acompanhar as importantes discussões no JAM, será possível entender melhor o status atual da sustentabilidade organizacional, abordar os principais desafios, propor ferramentas e estratégias para se tornar mais sustentável e abrir possibilidades de inovação no futuro.



Após o JAM, a GSI vai produzir um relatório a ser compartilhado com os participantes, sintetizando os principais achados e ressaltando as ideias criativas e as reflexões vindas do mundo todo. Esse documento apresentará as principais tendências em modelos sustentáveis de inovação organizacional identificados durante o evento.



O conteúdo resultante também servirá como uma chamada à ação acerca de temas-chaves e um guia pragmático para ajudar as organizações a inovarem, projetarem e otimizarem suas estratégias. Todo esse conteúdo vai estabelecer as bases para a 3a Conferência Internacional, a ser realizada em São Paulo em agosto de 2011.



Junte-se a representantes de todos os setores de 9 a 12 de fevereiro, na discussão de ideias e estratégias inovadoras em prol da sustentabilidade das organizações.



Se você tiver dúvidas, por favor, escreva-nos pelo e-mail info@globalsocialimpact.org



Visite o hotsite http://www.gsi.org.br/gsijam para obter informações sobre o GSI JAM.







Dinâmica dos Fóruns

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As atividades do GSI JAM serão iniciadas às 10 horas do dia 9 de fevereiro, com a apresentação de dois vídeos, um do Professor Stuart Hart e outro do ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Melvyn Levistky. Ao final dos vídeos, Stuart Hart e Ricardo Young, dois especialistas de renome irão debater sobre Filantropia Estratégica e Sustentabilidade durante uma hora. O público poderá interagir com os dois, fazendo perguntas e comentários.



Os debates serão realizados em formato de texto, conforme agenda estabelecida para o evento e o público poderá participar escrevendo e postando suas ideias e experiências. Suas opiniões serão lidas por todos os debatedores e participantes, apoiados por moderadores, também especialistas nos temas. A partir das 11 horas, as cinco salas virtuais de debate serão conduzidas por debatedores e moderadores com experiência no assunto. Os participantes poderão navegar pelas cinco salas paralelas, escolhendo o tema de sua preferência. No entanto, continuam com acesso a todas as salas, podendo entrar em cada uma delas no período de sua conveniência e permanecer o tempo que desejarem.

Para referência dos participantes, nos próximos dias será disponibilizada uma agenda para que possam conhecer os nomes dos debatedores e moderadores, bem como os horários em que estarão presentes. Entretanto, o debate no JAM ocorrerá ininterruptamente por 96 horas com a participação de pessoas de vários lugares do mundo postando perguntas, comentários e ideias. Sendo um evento internacional em português e inglês, as postagens serão traduzidas periodicamente, podendo ocorrer um intervalo de tempo entre a entrada do comentário e a tradução.. O evento é virtual, em tempo real e depende da postagem de reflexões e questões pelos participantes.


Após o GSI JAM, será elaborado um relatório quantitativo e qualitativo acerca das questões mais abordadas. O documento será distribuído a todos os participantes do evento.



Se você e sua rede de relacionamentos participarem, poderão debater temas em conjunto e receber o relatório dos assuntos mais comentados durante o evento.




Temas debatidos:





  1. Filantropia Estratégica e Sustentabilidade
  2. Parcerias intersetoriais de benefício mútuo
  3. Ferramentas de gestão para organizações do Terceiro Setor
  4. A empresa social como alternativa de sustentabilidade
  5. Iniciativas de investimento público e privado



 

Filantropia Estratégica e Sustentabilidade







A filantropia estratégica ocorre, por exemplo, quando as parcerias intersetoriais desenvolvem uma atuação sistemática e baseada em estratégias estabelecidas, buscando respeitar o interesse dos parceiros. Nas ações com foco na sustentabilidade, a organização da sociedade civil independe do investimento social oferecido pela empresa parceira, o qual corresponde a uma parcela reduzida dos fundos de que necessita para manter suas iniciativas. Mas será que a filantropia estratégica é um passo que precede a sustentabilidade? Do que precisa uma instituição para atuar com a abordagem da sustentabilidade? Pode-se entender a função da empresa como a criação de produtos e serviços para atender demandas, com isso gerando riqueza. Neste contexto, cabe ao Estado o papel de regulação do mercado, enquanto uma função importante das organizações da sociedade civil consiste no controle social, estabelecendo padrões, formando grupos de pressão e de monitoramento para fazer com que a riqueza gerada na empresa seja compartilhada. É viável transformar esse jogo de poder numa ação orgânica, socialmente responsável, economicamente viável e ambientalmente correta. Quando se pensa em atividades com foco na Base da Pirâmide, conforme preconizado por Prahalad e Hart, vem à mente a visão de pequenos negócios ou da população em geral na condição de fornecedores, funcionários, parceiros ou clientes de grandes corporações. Em que medida pode-se afirmar que essas populações passam a ser incluídas socialmente nesse processo? E será que os mercados são condição necessária e suficiente para dar conta dos problemas sociais e ambientais que afligem as sociedades contemporâneas? Como tem sido elaborada a estratégia de atuação de sua empresa ou organização? O que está funcionando e o que ainda não deslanchou? Você percebe algum incentivo à sustentabilidade de empresas e de organizações participantes de uma mesma cadeia produtiva? Compartilhe essa importante experiência e traga suas dúvidas e propostas.



Vamos discutir esses e outros temas ligados a Filantropia Estratégica e Sustentabilidade de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!







Parcerias intersetoriais de benefício mútuo







As empresas que tendem a buscar parcerias intersetoriais para executar suas ações sociais consideram tal forma de trabalho mais eficiente e capaz de reduzir os custos da atuação social. Aquelas que preferem manter-se autônomas acusam questões como falta de confiança, carência de informações e experiências frustradas permeando sua decisão. As organizações da sociedade civil que têm uma visão positiva das parcerias frisam os benefícios: aperfeiçoamento da capacidade de gestão; modernização de práticas gerenciais; ampliação do network; fortalecimento da imagem; ampliação do acesso a recursos. Aquelas que evitam fazer alianças ressaltam: incompatibilidade da lógica e dos ritmos de trabalho; falta de conhecimento e sensibilidade da empresa para os problemas sociais; caráter arrogante e impositivo ou paternalista e condescendente da empresa em relação à entidade; falta de clareza quanto às intenções da empresa e os valores que norteiam sua ação; insegurança quanto à duração do relacionamento.Será que o estímulo à proatividade das organizações da sociedade civil, somado à sensibilização das empresas para um relacionamento mais equilibrado nas decisões vitais para o destino das alianças colabora para o aperfeiçoamento das alianças intersetoriais? É justificado o interesse das empresas pelo benefício de imagem ou o benefício financeiro? E o das organizações sociais pelo benefício financeiro? É viável profissionalizar alianças de cunho assistencialista? De forma transparente, o que é o benefício mútuo? É o benefício meramente financeiro? E ele pode prescindir do bem da coletividade ou as duas coisas estão sempre atreladas.Alianças de benefício mútuo que não estejam alinhadas com a estratégia e missão corporativa são viáveis no longo prazo. Qual é a sua experiência em parcerias? Quais os pontos que gostaria de destacar? E os desafios que observa? Você percebe algum incentivo à sustentabilidade de empresas e de organizações participantes de uma mesma cadeia produtiva? Compartilhe seus questionamentos e reflexões durante o JAM

Vamos discutir esses e outros temas ligados a Parcerias Intersetoriais de benefício mútuo de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!








Ferramentas de gestão para organizações do Terceiro Setor





O mero interesse pelo bem da coletividade já não basta. O acesso a verbas públicas e privadas e mesmo o uso excelente dos recursos exigem uma administração mais profissionalizada das organizações do Terceiro Setor. É cada vez mais importante que as organizações – com e sem fins lucrativos – implementem ferramentas de gestão que lhes concedam transparência, viabilizem processos mais eficientes, permitam o monitoramento de indicadores e, em última análise, tragam sucesso a suas iniciativas. Definir missão, valores e objetivos e, dentro desse plano maior, implantar ferramentas que permitam o acompanhamento de indicadores de resultados, confirmando o caminho até os objetivos traçados. Mas quais são as ferramentas essenciais? Quais têm implantação mais ágil? Quais são as exigências feitas por possíveis parceiros financiadores no Brasil? Quais ferramentas indicam que a organização está em linha com as estratégias que se propôs? Quais correspondem a uma prestação de contas? Existe algum modelo sintético de planejamento mais adequado às necessidades das organizações sociais? Há ferramentas corporativas de gestão adaptáveis às necessidades das organizações do terceiro setor? E no caso de elaboração de projetos? Como confirmar as reais necessidades aos olhos do apoiador potencial? Como calcular a verba necessária e a destinação a cada rubrica, de modo a garantir a consecução de um projeto? Como você vê sua organização? Percebe algum diferencial em sua atuação, se comparada às demais? Existe dentro do processo de planejamento estratégico da organização oportunidade de buscar nichos inexplorados, como públicos, serviços ou produtos? Existe espaço para que as empresas e organizações aprendam umas com as outras e adaptem ferramentas, processos e soluções já adotadas? E mais: como vai ser operada a gestão das organizações a partir de agora, com as verbas públicas e privadas cada vez menos orientadas para a estrutura organizacional? Como tem sido a experiência de sua organização no uso de ferramentas de gestão? Quais pontos você gostaria de destacar? E os desafios que observa nesse sentido? Compartilhe seus questionamentos e reflexões durante o JAM.





Vamos discutir esses e outros temas ligados a Ferramentas de gestão no Terceiro Setor de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!





A Empresa Social como alternativa de sustentabilidade


Embora modelares na ação e na firmeza de propósitos, por muitos anos as organizações da sociedade civil contaram com o recebimento de donativos para o cumprimento de sua missão e para sua própria existência. Para tanto, muitas delas mantinham alianças perenes com empresas e recebiam verbas constantes do poder público, tornando-se dependentes desses recursos. Em paralelo, o voluntariado se provava complexo e muitas vezes pouco confiável, o que passou a exigir a contratação de mão de obra e a inserção de novas despesas no balanço mensal.Recentemente, a maioria das organizações passou a desenvolver parcerias menos estáveis com essas instituições, em sua busca por verbas e recursos não financeiros. Tais relações têm a duração de projetos ou de obras, e poucas delas miram a gestão organizacional. A sobrevivência demanda esforços diferenciados e uma linguagem ainda desconhecida. Algumas organizações optaram por desenvolver produtos e serviços com essa finalidade – embora, por vezes, esse esforço as desvie da missão a que se propuseram. Outras, tentando isolar a possibilidade de contaminação de seus propósitos, decidiram estabelecer empresas privadas em paralelo às organizações sociais, em iniciativas com bases intrincadas.Surgiram as empresas sociais: modelos comerciais implantados pelas organizações da sociedade civil sem desviá-las de sua missão e reduzindo a dependência de iniciativas públicas e privadas. Era mais do que uma alternativa de captação de recursos – essas organizações buscam sua sustentabilidade. Aos poucos, elas vão se inserindo em cadeias produtivas e assumindo um perfil misto de empresa e organização social. Mas quais são as vantagens e os desafios nesse formato? Ele se aplica a qualquer organização social? Quais são os modelos já existentes? A empresa social tem capacidade de oferecer produtos e serviços em escala ou deve se organizar em “cooperativas” com organizações semelhantes, a fim de atender grandes corporações? Manter uma linha restrita de produtos e/ou um fornecimento em escala reduzida é uma opção? Por outro lado, como se manter fiel aos princípios?





Vamos discutir esses e outros temas ligados a Parcerias Intersetoriais de benefício mútuo de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!






Iniciativas de investimento público e privado





Investimento social privado se dá sob a forma do “repasse voluntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemática para projetos sociais, ambientais e culturais de interesse público”, conforme definição do GIFE. Contudo, em boa parte das empresas, o negócio ainda é muito isolado da ação socioambiental. Há casos em que os funcionários desconhecem as ações realizadas pelas empresas. E o tratamento dado pelos gestores às iniciativas comerciais ainda costuma ser diferente daquele dado às iniciativas socioambientais. Quando se determina o público ao qual se destinam tais iniciativas e investimentos, sejam eles públicos ou privados – a base da pirâmide – realça-se a necessidade de geração e fortalecimento de novos negócios, incentivo ao empreendedorismo e à inovação. Mas será que outras formas de investimento social devem ser consideradas? Será que as empresas estão refletindo quanto aos públicos a quem destinar os recursos? E o modelo na base da pirâmide, o que muda, o que permanece? De sua parte, o Estado conta com a sociedade organizada para cumprir parte dos serviços garantidos aos cidadãos e oferece recursos de cunho financeiro e não financeiro para esse fim. Carece, contudo, de transparência na destinação dessas verbas. Onde estão esses recursos públicos e privados e quais são os públicos e tipos de projetos preferidos pelos governos e pelas empresas? E o que acontece no exterior – em comparação com o Brasil, a destinação de verbas é mais fluida, menos burocrática, mais transparente? E em termos de políticas públicas, o que existe como ideia e como prática? Como as organizações da sociedade civil podem influenciar as políticas públicas, de modo a fortalecer sua agenda? E como o governo enxerga a sua participação e a da sociedade civil no desenvolvimento das políticas públicas? Existem formas de melhorar a interação entre os setores públicos e privados em iniciativas conjuntas de investimento? Qual é a sua experiência na concessão ou no recebimento de investimentos públicos e privados? E você conhece as ações realizadas pela empresa onde trabalha? Quais pontos gostaria de destacar? E os desafios que observa nesse sentido? Compartilhe seus questionamentos e reflexões durante o JAM.

Vamos discutir esses e outros temas ligados a Iniciativas de investimento público e privado de 9 a 12 de fevereiro de 2011. Participe!