quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Entenda o que é a conferência do clima na África do Sul


30/11/2011 - 11h26

http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1014319-entenda-o-que-e-a-conferencia-do-clima-na-africa-do-sul.shtml


A COP-17 (17ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas), que começou nesta segunda-feira na cidade sul-africana de Durban, enfrenta grandes desafios para manter viva a luta contra a mudança climática.



Veja as principais questões para entender a conferência:
1. Que é o COP-17?
É a 17ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas. Realizada em Durban de 28 de novembro a 9 de dezembro, é o fórum multilateral mais amplo (com 195 países) para discutir e adotar medidas contra o aquecimento global.
2. Quais foram os resultados da COP-16 (cúpula anterior), realizada em 2010 em Cancún, no México?
A cúpula de Cancún devolveu a esperança de se obter um acordo internacional para a luta contra a mudança climática depois do fracasso da edição de Copenhague (COP-15).
Apesar de não ter apresentado solução à questão mais complexa --a renovação de um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto--, a reunião mexicana conseguiu despertar a vontade dos países emergentes de se comprometer com a redução das emissões, uma das principais exigências das economias ocidentais.
Além disso, foi criado o Fundo Verde para o Clima, que disponibilizará aos países em desenvolvimento US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020 voltados para energias mais "limpas" e ao combate das alterações climáticas.
Cancún designou um Comitê Transitório para traçar os mecanismos do fundo, que canalizará as contribuições dos países ricos aos em desenvolvimento, cujo objetivo é criar um novo marco econômico em que todos concorram em igualdade de condições.
3. Quais são os grandes debates em Durban?
A renovação do Protocolo de Kyoto
O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 e que entrou em vigor em 2005, estabeleceu compromissos legalmente vinculativos de redução de emissões de gases do efeito estufa para 37 países desenvolvidos e a União Europeia. O acordo não foi ratificado pelos Estados Unidos e não obriga que China, Índia e Brasil o cumpram por serem economias emergentes.
O protocolo expira em 2012 e os negociadores estudam um segundo período de compromisso que sirva de transição para um novo acordo internacional juridicamente vinculativo.
Os países em desenvolvimento consideram imprescindível que as economias ocidentais ratifiquem esse segundo período de compromisso do Protocolo, enquanto Rússia, Japão e Canadá anunciaram que não renovarão o tratado enquanto seus concorrentes comerciais, China, Índia e Estados Unidos não assumirem compromissos similares.
A capitalização do Fundo Verde para o Clima
O Comitê de Transição, estabelecido por mandato da cúpula de Cancún e formado por especialistas de diferentes âmbitos, trabalhou durante este ano no desenvolvimento dos mecanismos do Fundo Verde.
As desavenças sobre as fontes de financiamento, a forma de acesso aos fundos, a participação da iniciativa privada e as ações que poderiam se beneficiar desses recursos acabaram impedindo um acordo a mais de um mês antes da reunião de Durban, com a recusa dos EUA e da Arábia Saudita em assinar o texto.
Os negociadores devem resolver suas diferenças para conseguir liberar as contribuições econômicas necessárias e estimular as economias em desenvolvimento a adotar compromissos.
A redução de emissões para limitar o aquecimento global a 2 graus centígrados
Os cientistas situam o limite máximo de aquecimento global em 2 graus centígrados sobre a temperatura anterior à era industrial como ponto ideal para que não haja consequências climáticas fatais. Para chegar a esse objetivo, os países devem analisar como reduzir ainda mais a emissão de gases causadores do aquecimento global.
4. E após Durban?
Os países voltarão a se reunir no Catar (COP-18) ao final de 2012. No entanto, caso não se acerte em Durban um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, ele expirará em 2012, invalidando o único acordo de vínculo legal para a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Polvo sai da água e se arrasta em terra seca nos Estados Unidos


26/11/2011 - 12h08


DE SÃO PAULO


Polvo fora da água? Apesar de ser raro, o polvo costuma se aventurar em curtos passeios "terrestres".
A aventura foi gravada por uma família na Reserva Marina Fitzgerald em São Francisco, na Califórnia (EUA).
As pessoas não acreditavam no que viam. Espantadas, elas começaram a perguntar para o polvo: "Onde você está indo?".
O polvo ficou cerca de dois minutos fora da água e deixou para trás um caranguejo morto.
O vídeo já foi visto por mais de 3,8 milhões de internautas, principalmente, nos Estados Unidos, Canadá e Austrália.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ano de 2011 é o 10º mais quente; degelo no Ártico é recorde


29/11/2011 - 09h57




O aumento na temperatura tornou 2011 o décimo ano mais quente da história, segundo a WMO (World Meteorological Organization).
O relatório da agência de meteorologia ligada à ONU, que fornece um panorama do clima em nível global, indica também que a extensão do gelo ártico é o segundo menor.
Os dados, divulgados nesta terça-feira durante a COP-17 (17ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas), mostram que a temperatura sofreu uma pequena redução pela ação do La Niña, fenômeno que costuma provocar o resfriamento das águas do oceano Pacífico, mas ainda assim 2011 foi considerado quente para os padrões.
"Nossa ciência é sólida e prova inequivocadamente que o mundo está se aquecendo, e esse aquecimento é em razão da atividade humana", comentou o secretário-geral da WMO, Michel Jarraud.
Jarraud acrescentou que as emissões de gases-estufa estão em seus níveis mais altos, fazendo com que haja um aumento de 2 a 2,4 graus Celsius na temperatura global.
Segundo estimam cientistas, esse cenário pode levar a mudança profundas e irreversíveis do planeta Terra, da sua biosfera e de seus oceanos.
A WMO também alertou para o degelo que ocorre no Ártico. Em 9 de setembro deste ano, a área do gelo chegou ao patamar de 4,33 milhões de quilômetros quadrados.
O número é 35% inferior à média registrada entre 1979-2000 e um pouco mais do que o recorde mais baixo já registrado em 2007.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Senado aprova lei Antifumo para todo o país


http://noticias.r7.com/record-news/2011/11/24/direto-da-redacao-124/


O projeto proíbe fumar em locais fechados e prevê o aumento no preço do cigarro. A lei ainda precisa ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Sr. Spock: Procura-se um novo planeta para moradia dos terráqueos poluidores...


Estudo identifica planetas com mais chance de vida extraterrestre


Atualizado em  24 de novembro, 2011 - 13:40 (Brasília) 15:40(Foto: Lynette Cook/ Nasa)


A lua de Saturno Titã e o exoplaneta Gliese 581g estão entre os planetas e luas mais propensos à existência de vida extraterrestre, segundo um artigo científico publicado por pesquisadores americanos.


O estudo da Universidade de Washington criou um ranking que ordena os planetas e satélites segundo a sua semelhança com a Terra e de acordo com condições para abrigar outras formas de vida.


Segundo os resultados publicados na revista acadêmica Astrobiology, a maior semelhança com a Terra foi demonstrada por Gliese 581g, um exoplaneta – ou seja, localizado fora do Sistema Solar – de cuja existência muitos astrônomos duvidam.
Em seguida, no mesmo critério, veio Gliese 581d, que é parte do mesmo sistema. O sistema Gliese 581 é formado por quatro – e possivelmente cinco – planetas orbitando a mesma estrela anã a mais de 20 anos-luz da Terra, na constelação de Libra.






Índice de Similaridade (Terra = 1)


Gliese 581g – 0,89


Gliese 581d – 0,74


Gliese 581c – 0,70


Marte – 0,70


Mercúrio – 0,60


HD 69830d – 0,60


55 Cnc c – 0,56


Lua – 0,56


Gliese 581e –







Condições favoráveis 


Um dos autores do estudo, Dirk Schulze-Makuch, explicou que os rankings foram elaborados com base em dois indicadores.


O Índice de Similaridade com a Terra (ESI, na sigla em inglês) ordenou os planetas e luas de acordo com a sua similaridade com o nosso planeta, levando em conta fatores como o tamanho, a densidade e a distância de sua estrela-mãe.


Já o Índice de "Habitabilidade" Planetária (PHI, sigla também em inglês) analisou fatores como a existência de uma superfície rochosa ou congelada, ou de uma atmosfera ou um campo magnético.

Também foi avaliada a energia à disposição de organismos, seja através da luz de uma estrela-mãe ou de um processo chamado de aceleração de maré, no qual um planeta ou lua é aquecido internamente ao interagir gravitacionalmente com um satélite.


Por fim, o PHI leva em consideração a química dos planetas, como a presença ou ausência de elementos orgânicos, e se solventes líquidos estão disponíveis para reações químicas.







Índice de Habitabilidade (Terra =1)


Titã – 0,64


Marte – 0,59


Europa – 0,49


Gliese 581g – 0,45


Gliese 581d – 0,43


Gliese 581c – 0,41


Júpiter – 0,37


Saturno – 0,37


Vênus – 0,37


Enceladus – 0,35


Fonte: Astrobiology


'Habitáveis'


No critério de habitabilidade, a lua Titã, que orbita ao redor de Saturno, ficou em primeiro lugar, seguida de Marte e da lua Europa, que orbita Júpiter.


Os cientistas acreditam que Europa contenha um oceano aquático subterrâneo aquecido por aceleração de maré.


O estudo contribuirá para iniciativas que, nos últimos tempos, têm reforçado a busca por vida extraterrestre.


Desde que foi lançado em órbita em 2009, o telescópio espacial Kepler, da Nasa, a agência espacial americana, já encontrou mais de mil planetas com potencial para abrigar formas de vida.


No futuro, os cientistas creem que os telescópios sejam capazes de identificar os chamados "bioindicadores" – indicadores da vida, como presença de clorofila, pigmento presente nas plantas – na luz emitida por planetas distantes.

Seminário da politica estadual de educação ambiental - Processo integrado para regulamentação


Estudante australiano cria moto ecológica movida a ar comprimido


28/11/2011 - 09h05



DA EFE


O protótipo de uma moto ecológica que funciona com ar comprimido e pode atingir uma velocidade de 100 km/h foi a estrela do salão internacional da motocicleta na Austrália.
Batizada de O2 Pursuit, a moto foi projetada pelo estudante australiano Dean Benstead no curso de desenho industrial da Universidade RMIT em Melbourne, no sul do país.
O jovem afirmou na apresentação que os testes com o protótipo, similar a uma moto de cross convencional de 250 cc e motor de ar comprimido de dez quilos, demonstram que o uso do ar é uma alternativa aos combustíveis fósseis e à eletricidade.

Agredir o meio ambiente também é desrespeitar o consumidor; ouça


28/11/2011 - 10h07

http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/1011997-agredir-o-meio-ambiente-tambem-e-desrespeitar-o-consumidor-ouca.shtml

DE SÃO PAULO

A colunista e blogueira da Folha, Maria Inês Dolci comenta como o recente vazamento de petróleo em uma área operada pela petrolífera americana Chevron, também representa um desrespeito ao consumidor.
"Desrespeitar o consumidor não significa somente atrasar a entrega de um produto, fazer um serviço incompleto ou cobrança indevida. Agredir o meio ambiente, também, porque vivemos todos no mesmo planeta", alerta a colunista.

Rogério Santana/Divulgação/Governo do Estado do Rio
Dolci ainda afirma, no podcast acima que o que a Chevron fez "é inaceitável" e merece "o repúdio do consumidor à sua marca, em todos os seus produtos".

Poluição do lago Shkodra


27/11/2011 - 10h00

Maior lago dos Bálcãs é devastado pela poluição



O lago Shkodra, o maior dos Bálcãs, localizado na fronteira da Albânia com Montenegro, sofre degradação devido ao acúmulo de resíduos industriais e de esgoto.
A poluição crescente ameaça a fauna e flora do lago, como atestam os pescadores locais. Para salvar o lago, a União Europeia e o Banco Mundial financiam projetos de despoluição.

Produtividade deverá compensar perdas com novo Código Florestal


27/11/2011 - 10h48

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1012681-produtividade-devera-compensar-perdas-com-novo-codigo-florestal.shtml

MAURO ZAFALON
COLUNISTA DA FOLHA


As acirradas discussões sobre o Código Florestal podem estar chegando perto do fim. Os problemas de adaptação às novas regras continuarão.
As perdas propaladas tanto por ruralistas como por ambientalistas, no entanto, não devem ocorrer.
Os parreirais da Serra Gaúcha e os cafezais dos morros do Espírito Santo não voltarão a ser reflorestados, o que seria ilógico se ocorresse. Mas também os elevados custos que os produtores anunciavam ter com a preservação ambiental não vão ocorrer.
Um dos pontos positivos da aprovação do novo Código Florestal será o de eliminar a insegurança jurídica do setor. O produtor terá regras claras e o poder público poderá exigir o cumprimento delas.
Pelo menos 3,5 milhões de produtores, entre pequenos e médios, poderão regularizar sua situação ambiental com as novas regras.
As áreas a serem recompostas, tanto as de beira de rios e de encostas de morros como as de reserva legal, não serão um grande peso para os produtores.
Na avaliação do ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes, os pequenos produtores de grãos poderão recuperar pelo menos 60% da produção com aumentos de produtividade e cuidados maiores com a lavoura.
No caso dos grandes produtores, que têm tecnologias mais avançadas, o aumento de produtividade poderá compensar pelo menos 90% da perda de áreas que serão destinadas à preservação.
Os dados mostram que o país vem registrando forte aumento de produção, sem crescimento correspondente de área. Desde 1990, o país elevou em 28% a área agrícola e em 180% a produção.
A situação da pecuária é ainda mais favorável. Stephanes avalia que a busca de uma melhora nas pastagens pode levar a uma compensação de 100% das áreas que serão utilizadas para preservação ambiental.
José Vicente Ferraz, diretor da consultoria Informa Economics FNP, diz que o aumento de produtividade na pecuária é mais rápido e factível. Na agricultura, os aumentos de produtividade deverão ocorrer de forma mais lenta.
Na avaliação do ex-ministro, ganham todos: produtores e preservação ambiental. Os produtores tiveram exigências menores, principalmente nas áreas de preservação permanente, mas agora terão de respeitar esses limites. Se não houver a recomposição das áreas, as multas retornam, diz Stephanes.
Luciano Vacari, secretário-executivo de uma associação que representa pecuaristas de Mato Grosso, diz que "o setor terá de fazer correções de rumo, mas que os que descumprirem a lei terão de arcar com as consequências".
Ferraz não descarta que os efeitos das exigências do novo código possam chegar aos consumidores. O setor terá de fazer investimentos, e isso gera custos.
André Nassar, diretor-geral do Icone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais), diz que a recomposição de áreas deverá ocorrer em pastagens não aptas à agricultura.
Isso pode estimular, ainda, produtores que têm áreas disponíveis para alugar a outros que precisarão de terras para regularizar sua situação.

Editoria de Arte/Folhapress

sábado, 26 de novembro de 2011

Que produtos químicos?


26/11/2011 - 11h43

Com alta de câncer, vizinhos de fábrica do RS querem indenização



Atualizado às 16h23.
Uma incidência anormal de casos de câncer entre vizinhos levou moradores de Triunfo (75 km de Porto Alegre) à Justiça contra as empresas de energia do Rio Grande do Sul.
A informação é de reportagem de Felipe Bächtold, publicada na edição deste sábado daFolha (íntegra
disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

As companhias CEEE e AES Sul mantiveram na cidade uma unidade de produção de postes de madeira que consumia pesados produtos químicos. A fábrica funcionou até 2005 e se transformou em uma espécie de depósito de resíduos industriais.
Os vizinhos contam que durante décadas não houve nenhum tipo de alerta sobre o risco do local, que só foi cercado recentemente. Até crianças brincavam no terreno.
A CEEE diz que não existe "comprovação direta" de que os produtos químicos tenham causado danos à saúde. Já a AES Sul disse que, em 2004, após saber da possibilidade de haver resíduos no solo "provenientes de antigos processos da usina", fez estudos técnicos que apontaram a necessidade de fechar a fábrica. No ano seguinte, a empresa isolou o local, sinalizou e comunicou as autoridades.

Felipe Bächtold/Folhapress
Portão da fábrica desativada em Triunfo (75 km de Porto Alegre); vizinhos pedem indenização por danos à saúde na Justiça
Portão da fábrica desativada em Triunfo (75 km de Porto Alegre); vizinhos pedem indenização por danos à saúde

Vizinhos de fábrica do RS querem indenização

Local tem indício de quantidade anormal de casos de câncer
Companhias de energia mantinham unidade de produção de postes na cidade de Triunfo; área virou depósito de resíduos

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/11293-vizinhos-de-fabrica-do-rs-querem-indenizacao.shtml

FELIPE BÄCHTOLD
ENVIADO ESPECIAL A TRIUNFO (RS)
Uma incidência anormal de casos de câncer entre vizinhos levou moradores no interior do Rio Grande do Sul à Justiça contra as empresas de energia do Estado.
As companhias CEEE e AES Sul mantiveram em Triunfo (75 km de Porto Alegre) uma unidade de produção de postes de madeira que consumia pesados produtos químicos.
A fábrica funcionou até 2005 e se transformou em uma espécie de depósito de resíduos industriais.
Nas proximidades, moram famílias de classe média baixa. Segundo os moradores, em quase todas há ao menos um caso de câncer.
"A maioria das viúvas é de marido que morreu de câncer", diz Carmen Silva da Rosa, 32. O pai dela também morreu devido à doença.
Os vizinhos contam que durante décadas não houve nenhum tipo de alerta sobre o risco do local, que só foi cercado recentemente. Até crianças brincavam no terreno.
Uma pesquisa que envolve várias instituições do Estado, com o apoio do CNPq, já apontou indícios de uma quantidade anormal de vítimas de câncer no local.
Um grupo da área de saúde foi montado para orientar a população a tomar medidas preventivas, como não consumir água de poços ou frutas das árvores.

INDENIZAÇÃO
Até agora, 69 famílias já ajuizaram pedidos de indenização contras as empresas.
O Ministério Público também foi à Justiça e pediu indenização de R$ 6 milhões. Há um mês, a Justiça concedeu liminar determinando que as empresas removam todo o material e o solo afetado. Segundo os promotores, houve dano também ao lençol freático. O prazo para que se comece o trabalho vence no final de dezembro.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Austrália planeja criar maior parque marinho do mundo


25/11/2011 - 10h25

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1011887-australia-planeja-criar-maior-parque-marinho-do-mundo.shtml

DA REUTERS, EM CANBERRA

A Austrália decidiu nesta sexta-feira criar o maior parque marinho do mundo, a fim de proteger uma vasta extensão do mar de Coral, que banha o nordeste do país, e onde foram travadas acirradas batalhas na Segunda Guerra Mundial.
O ministro do Meio Ambiente, Tony Burke, disse que o parque terá quase 1 milhão de quilômetros quadrados --equivalente à França e Alemanha juntas-- e que protegerá peixes, arrecifes e locais de desova de aves marítimas e da tartaruga verde.
"O significado ambiental do mar de Coral está na sua diversidade de recifes de coral, bancos de areia, cânions e planícies abissais", disse Burke. "Ele contém mais de 20 exemplos excepcionais de isolados recifes tropicais, bancos de areia e ilhas."
O novo parque abrangerá também navios naufragados durante a Batalha do Mar de Coral, uma série de confrontos navais entre forças japonesas, norte-americanas e australianas, em 1942, no que foi considerada a primeira batalha envolvendo porta-aviões.
Pelo menos três navios dos EUA estão naufragados ali --USS Lexington, US USS Sims e USS Neosho--, segundo Burke.
O governo vai detalhar dentro de 90 dias os limites do parque, que ficará dentro da zona econômica marítima australiana. Atualmente, o maior parque marítimo do mundo fica em torno do arquipélago de Chagos, possessão britânica no Índico.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Aqui pode não funcionar...


24/11/2011 - 15h54

Método israelense transforma águas residuais em papel


DA EFE

Um novo método desenvolvido em Israel usa as águas residuais de zonas residenciais para produzir papel, um método que contribui com o ambiente e ajuda a baratear o preço da água e do papel.
O curioso método foi inventado por Rafi Aharon, um médico da região de Tzur Yigal, informa o jornal "Yedioth Ahronoth" na quarta-feira.
Aharon garante que o processo utiliza um novo recurso de aproveitamento do material sólido, que é retido nos filtros das plantas urbanas de reciclagem e que são ricos em celulose.
"Da mesma forma que fazemos com o plástico", diz Aharon, "não há nenhuma razão para não fazer essa reciclagem".
Ele explica que 99,9% das águas que saem das casas são compostas por material líquido, sendo que apenas 0,10% pode ser considerada matéria sólida.
Para o especialista, esse pequeno percentual é muito aproveitável porque contém celulose proveniente de alimentos, além de papel higiênico.
O método reduz pela metade o material sólido e, por isso, a unidade de reciclagem precisa de menos eletricidade e produtos químicos para descontaminar a água, o que significa economia para os consumidores.
Depois de serem secados e purificados, os restos podem ser vendidos a empresas de papel a um preço inferior ao do papel reciclado comum.
O sistema já foi instalado no sul de Israel, mesmo lugar onde conseguiram fabricar grandes quantidades de celulose.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Usina de Belo Monte: Movimento Gota D'Água

Movimento Gota D’Água une artistas contra Usina de Belo Monte