segunda-feira, 8 de agosto de 2011

33º Festival das Cerejeiras no Parque Urbano do Carmo: dias 6 e 7 de agosto. Programa Liberdade Verde, dia 23 de julho



33º Festival das Cerejeiras no Parque Urbano do Carmo




Atitude sustentável: Vamos recolher o lixo e deixar o Parque um "brinco"!




Transporte gratuito no estacionamento do shopping/ metro Itaquera-estacionamento do planetário do Carmo-bosque das cerejeiras



No dia 6, não foi sustentável! Mas, no dia 7 melhorou!



Foto: Parques Sustentáveis

No dia 6:
 1- A festa da cerejeira: Nota 10!

Imagens em 06/08/2011: Parques Sustentáveis



































2- No dia 6. O lixo: A decepção!
Nem o público, nem os comerciantes e nem a Federação colaboraram com a campanha da limpeza do parque...
Sustentabilidade do evento nota: 4.
Entretanto, segundo uma colega, no dia 7 parece que melhorou muito. Vamos conferir e postar.













 No dia 7 à tarde:

O lixo: Foi recolhido!

Agradecemos a colaboradora Regina, que nos enviou as fotos e relatou que a Federação anunciou a festa sustentável durante o evento,os comerciantes aderiram e o público colaborou com a campanha da limpeza do parque!

Parabéns!

Sustentabilidade do evento nota: 8


Precisa melhorar para 2012: acessibilidade, sinalização, transporte coletivo, educação ambiental...


Fotos: Regina Tagawa Bahia 


















Quando foi: 06 e 07 agosto, das 9h às 17h
Onde: Parque do Carmo, Av. Afonso de Sampaio e Souza, 951, Itaquera, São Paulo, SP
Quanto: Grátis
Info: (11) 2748-1252




http://www.qype.com.br/events/540431-33-Festival-das-Cerejeiras-no-Parque-Urbano-do-Carmo--Parque-do-Carmo-Sao-Paulo



O semeador das cerejeiras do Carmo

Patrício Yoshioka plantou no parque da zona leste as primeiras mudas de Sakura, flores símbolo do Japão; hoje, bosque de 1,5 mil exemplares é o maior do Estado


07 de agosto de 2011 | 0h 00




autoria: Vitor Hugo Brandalise - O Estado de S.Paulo

São 1,5 mil cerejeiras floridas, cercadas por um paredão de pinheiros americanos no Parque do Carmo, em Itaquera, zona leste da capital. Oferecem espetáculo raro, apenas nesta época do ano - frágeis pétalas se desprendem com o vento e causam revoadas de flores rosas e brancas. São visitadas de manhã cedo e no fim da tarde, geralmente por grupos de jovens, ou casais de idosos. E são "quase parte da família" de um homem tímido e determinado, que ajudou a plantar as árvores em 1977, bem antes de o conjunto se tornar o maior bosque de cerejeiras do Estado.
Werther Santana/AE
Werther Santana/AE
Técnica. Sem treino formal, Patrício sabe cuidar das árvores frágeis: ‘Difícil foi plantar as primeiras. Não sabíamos quais espécies sobreviveriam’











Desde que ajudou o pioneiro Katsuotoshi Matsubara - idealizador do bosque - a plantar as primeiras 300 cerejeiras do parque, o agricultor Patrício Yoshioka, de 70 anos, dedica parte do seu tempo a cuidar das árvores. Tudo em nome da tradição: a flor da cerejeira (Sakura) é um dos símbolos do Japão, onde nasceram pai, mãe e todos os antepassados do agricultor.
O trabalho, voluntário, é realizado com um grupo de outros integrantes da Federação de Sakura e Ipê do Brasil. "Acompanhamos as árvores semana a semana, podamos, adubamos, tratamos. Tudo para passar adiante um legado bonito", disse Patrício, diretor técnico da Federação, e conhecido como "agrônomo" e "botânico", mesmo sem formação. Entre os integrantes da entidade, o paulistano, que nasceu e sempre viveu em Itaquera, é o único remanescente do grupo que plantou as árvores.
Além de raro, a florada é espetáculo efêmero: as cerejeiras florescem uma vez ao ano, por 15 dias. Para comemorar, desde 1978 é realizada no Parque a Festa das Cerejeiras em Flor - tão prestigiada que, neste ano, pela primeira vez haverá dois dias de evento (começou ontem e continua hoje). "O público cresceu e percebemos que poderíamos oferecer mais atrações para celebrar as flores", comemorou o presidente da federação, Pedro Yano.
Na tradição japonesa, as Sakura simbolizam brevidade e fragilidade - são associadas ao samurai, guerreiro de vida efêmera, como a flor. "Também são símbolo da paz esperada em nossa terra. No caso, Japão e Brasil", ensina o agricultor, que, mesmo com as flores ainda ali, já pensa na florada do ano seguinte. "Sigo o relógio da natureza. Na primeira chuva após a florada, temos de adubar. É o momento de preparar as próximas flores."
Os planos da federação para as cerejeiras são ambiciosos: em maio, plantaram mais 1,5 mil mudas na colina vizinha ao atual bosque, para criar o maior conjunto de cerejeiras fora do Japão. "Difícil foi plantar as primeiras. Não sabíamos quais espécies sobreviveriam aqui", conta Patrício. Das 300 primeiras cerejeiras, da variedade Kanzashi, só duas continuam vivas. "Para mim, são as mais bonitas."
Discreto. Nas fotografias do plantio das primeiras árvores, Patrício aparece sempre ao fundo, atrás das autoridades que inauguraram os canteiros - e sempre com o olhar fixo nas cerejeiras. "É que depois de terminarem de plantar, eu corro para fixar a terra, com as mãos mesmo. Não é para aparecer. É pelas árvores."
Nos dias que antecedem a festa da florada, o Parque do Carmo ganha ar ainda mais oriental - onde mais seria possível encontrar mulheres com chapéus de agricultoras, colhendo folhas de cerejeira? É para produzir o Sakura Miti, doce de feijão azuki, enrolado com folhas de cerejeiras. Com um detalhe: não pode ser a primeira nem a quarta folha de um galho. Só servem a segunda ou a terceira. "A primeira é sempre muito nova, desmancha, não segura o doce", explica Michi Sakata, de 78 anos. "A partir da terceira, fica muito dura e amarga."
Cuidados com detalhes é marca desse grupo de descendentes de japoneses. Ao caminhar entre as árvores, os fiéis guardiães das cerejeiras já começam a trabalhar: tiram galhos secos, fazem pequenas podas, não dão sossego aos funcionários encarregados de cuidar do bosque.
Em um passeio no parque, Patrício encontrou um jardineiro que se preparava para plantar outra cerejeira. O agricultor examinou o caule, sentiu as folhas, pensou por alguns segundos - e reprovou a cerejeira. "É da espécie Okinawa, não vai florescer", decretou. "Na minha chácara, tenho a variedade certa (Yukiwari, como as últimas 1,5 mil árvores plantadas). Vou trazer para cá." O agricultor o olhou fixamente. O funcionário nem discutiu. Meia hora depois, outra cerejeira da lavra de Patrício foi plantada no Parque do Carmo - na avaliação do agricultor, essa vai sobreviver. 



Previsão do tempo para São Paulo - SP



fonte: http://www.climatempo.com.br/previsao-do-tempo/cidade/558/saopaulo-sp


Sábado, 06/08                             nascer e pôr-do-sol: Nascer do Sol 06h39 Pôr do Sol 17h46
iconemanhã
iconetarde
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25ºC
13ºC
Quantidade e Probabilidade de Chuva
0mm0%
Direção e Velocidade do Vento
E8km/h
Umidade relativa máxima e mínima
97%34%
Sol com algumas nuvens. Não chove.
» veja mais dados
Domingo, 07/08                           nascer e pôr-do-sol: Nascer do Sol 06h38 Pôr do Sol 17h47
iconemanhã
iconetarde
iconenoite
28ºC
17ºC
Quantidade e Probabilidade de Chuva
0mm0%
Direção e Velocidade do Vento
NNE5km/h
Umidade relativa máxima e mínima
89%53%
Sol com algumas nuvens. Não chove.








fonte: http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v4/index.asp?c=1





Parque do Carmo abriga 33ª Festa das Cerejeiras

Nos dias 06 e 07 de agosto, acontece a tradicional Festa das Cerejeiras no Parque do Carmo, zona leste de São Paulo. A festa está em sua 33ª edição e é organizada pela Federação Sakura e Ipê do Brasil com o apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e da SPTuris.
A cerejeira é a árvore símbolo do Japão e tornou-se a marca dos descendentes da comunidade nipônica que vive na região de Itaquera. Todos os anos essa comunidade pratica um ritual, conhecido como "hanami", de sentar sob as cerejeiras e contemplá-las durante um bom período. O vento sopra as delicadas pétalas das flores fazendo com que elas se espalhem produzindo um belíssimo espetáculo da natureza, tal como acontece no Japão.
A florada dura apenas alguns dias e esta data é a única oportunidade de conferir os caminhos formados pelas flores em tons de rosa.
A programação da festa inclui apresentações de danças folclóricas, shows musicais, taikos (tambores japoneses), karaokê, ginástica rítmica e culinária japonesa como mandyu (doce recheado com massa de feijão azuki), yakissoba, udon (macarrão ensopado), sakura moti, tempurá, dorayaki, obentô que serão vendidas nas barracas espalhadas pelo Parque entre outras. As atividades terão início a partir das 9h, mas o Bosque das Cerejeiras estará aberto desde as 6h para que todos apreciem a florada da espécie Yukiwari, a estrela da festa deste ano, que acontece exatamente no dia do evento.
Haverá transporte gratuito da estação de metrô Corinthians Itaquera direto para o parque a partir das 8h.

Serviço
33ª Festa das Cerejeiras
Data: 06 e 07/08/2011
Horário: 9h às 17h
Local: Parque do Carmo – Av. Afonso de Sampaio e Souza, 951, – Itaquera



São Paulo celebra a florada das cerejeiras

fonte: http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/sao-paulo-celebra-a-florada-das-cerejeiras/
autoria: MARICI CAPITELLI
  • 31 de julho de 2011 |
  • 23h00 |

Bosque: 10 hectares e 3 mil espécies de cerejeiras (Foto: Evelson de Freitas / AE)


A cidade está mais bonita e cor-de-rosa nestes dias. E isso tem um motivo: as cerejeiras já estão florindo no Parque do Carmo, zona leste de São Paulo, onde está a maior concentração desse tipo de árvore no Estado. Aproveitando o auge da floração, acontece no próximo fim de semana a 33ª Festa das Cerejeiras em Flor. É bom não perder a data porque a florada dura cerca de 15 dias. Depois, só no ano que vem.
“Além de toda a beleza, é uma flor que não seca no pé, mas é levada pelo vento. A gente pode comparar com a vida que teve um fim bonito e sem sofrimento”, compara Pedro Yano, de 78 anos, presidente da Federação de Sakura e Ipê do Brasil, entidade que organiza a festa e cuida das cerejeiras. “E o que resta dessas flores, que não ficam secas, é a beleza gravada na nossa mente”, completa Lincoln Uwataira, de 57 anos, diretor de relações públicas da federação.
O Bosque das Cerejeiras, dentro do Parque do Carmo, tem 3 mil árvores, numa área com cerca de 10 hectares – o equivalente a dez campos de futebol. Somente da espécie que esta florida nesta época, as Yukiwari, são 1,5 mil pés. Os demais são dos tipos Himalaia, Okinawa e Oshima, cujas floradas ocorreram no fim de junho.
A cerejeira, que em japonês se chama sakura, é a flor-símbolo do Japão. Muitas pessoas que visitam o bosque do parque pela primeira vez vão logo perguntando onde estão as cerejas. “É da mesma espécie, mas estas não dão aqueles frutos”, explica o diretor técnico da entidade, Patrício Yoshika.
As primeiras mudas de cerejeira foram plantadas no parque no ano de 1977, pelo japonês Katsuotoshi Matsubara. Poeta, ele sonhava com um local onde a população pudesse contemplar diariamente a beleza dessas árvores. Naquele ano, foram plantadas 300 mudas – cem delas vindas de Campos do Jordão e do Japão.
Mas as árvores não se adaptaram ao clima e morreram. Dois anos depois, houve um novo plantio, com mudas da Escola de Agricultura de Viçosa e da Europa. Essas vingaram. O grande desafio dos pioneiros foi a aclimatação das árvores, típicas de regiões muito frias. Desde então, o bosque vem crescendo.
Contemplação
As cerejeiras são árvores para serem contempladas, diz a tradição japonesa. Tanto é que as famílias japonesas praticam o hanami, ritual de sentar-se debaixo delas por longos períodos.
No Parque do Carmo, o bosque conduz a isso. Distante do burburinho dos visitantes, tem bancos sob as árvores.
“Este lugar é um convite à transcendência”, afirma a massoterapeuta Maria de Fátima Medeiros Petacci, de 53 anos, que visitou o parque durante a semana. Ela pretendia levar a mãe, de 87 anos, à festa, como faz todos os anos. “Mas vou trazer neste domingo (ontem) porque tenho medo que a florada se acabe. É um espetáculo que não dá para perder. É um privilégio uma visão desta na cidade”, diz ela.
Os organizadores garantem que apesar das cerejeiras já estarem floridas ainda restam muitos botões para desabrochar até o dia do evento.
Serviço
Festa das Cerejeiras em Flor
Quando: 6 e 7 de agosto
Horário: das 9h às 17h
Atrações: danças, músicas e comida típica japonesa
Endereço: Av. Osvaldo Pucci s/nº e Av. Afonso de Sampaio Souza, 951, Parque do Carmo. Telefone: (11) 2748-0010