segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Designer português cria máquina de lavar que não usa energia elétrica

Designer português cria máquina de lavar que não usa energia elétrica


Postado em 28/02/2011 ás 14h49



Swirl é uma máquina de lavar conceito, que não usa energia elétrica. A lavagem é realizada através da rotação da esfera que pode ser manual ou por um jogo de futebol. (Imagem:Divulgação)



“Swirl” é uma criação feita com o objetivo de simplificar a lavagem de roupas nos países em desenvolvimento. A “bola” colorida desenhada por Pedro Gomes, do estúdio alemão Designaffairs, é uma máquina de lavar roupa desenhada especialmente para ser usada em áreas rurais. A concepção global se assemelha a um cesto em forma de esfera.





Alguns países em desenvolvimento são tão pobres que a maioria das pessoas não podem pagar uma máquina de lavar, e às vezes elas nem sequer têm acesso à água encanada. Muitas vezes as pessoas precisam viajar de um lugar para outro em busca de água, tornando o ato de lavar roupa um processo complexo e difícil.



Nestes países lavar a roupa é um grande esforço. O principal problema é a ergonomia ruim, porque as áreas de abastecimento de água são distantes, prejudicando o transporte de cargas pesadas. Além disso, a cultura local acredita que a lavagem de roupas deve ser feita por mulheres, uma vez que a pobreza também está ligada ao machismo.



“Swirl” é um novo conceito de máquina de lavar não elétrica que espera ajudar a aliviar parte da carga de lavagem de roupas. O “redemoinho”, em tradução livre, transforma a tarefa de lavar roupa em uma atividade divertida, economiza água e permite o entretenimento.



Uma vez que a roupa suja está dentro desta cesta esférica, tudo que precisa ser feito é rosquear a tampa e rolar a máquina para frente e para trás em ciclos de rotação lenta com auxílio de uma haste de aço, ou então, outra alternativa é a remover esta haste e deixar as crianças jogarem futebol com a “bola”.



A lavagem é realizada através da rotação da "esfera de lavagem" - usando a longa distância que viajam para o abastecimento de água, para lavar a roupa. O projeto visa reforçar a relação social e cultural entre mulheres e crianças, fazendo da lavagem uma experiência divertida e fácil. O design esférico permite que ele se torne um objeto lúdico que estimula a imaginação do usuário sobre como jogar com ele. Além disso, a bola pode ser usada para o transporte de itens como roupas ou água também.



Redação CicloVivo





MDL: no lugar do lixo, um monte de dinheiro

MDL: no lugar do lixo, um monte de dinheiro



Autoria e fonte: http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/02/mdl-no-lugar-do-lixo-um-monte-de-dinheiro/9751
Da Agência Ambiente Energia - Dos 5.612 municípios brasileiro, 100 têm condições de implmentar projetos que utilizem os aterros sanitários para gerar créditos de carbono, o que poderia resultar numa receita bruta de 2,7 bilhões de euros, com uma redução de emissões de carbono estimada em 807 milhões de toneladas. Esta é uma das conclusões do estudo “Utilização do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)”, divulgado pelo Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Como exemplos, o documento análise as iniciativas para geração de biogás desenvolvidas pelo Projeto NovaGerar, em Nova Iguaçu (RJ), e do Aterro Bandeirantes, em São Paulo.



Segundo o estudo, o setor de saneamento básico, em particular o de tratamento de lixo, apresenta elevada potencialidade para a utilização de um MDL setorial. “A maior utilização do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo poderia ser um elemento importante para viabilizar projetos ou políticas públicas que contribuam para o desenvolvimento brasileiro sustentável”, afirmou a técnica de Planejamento e Pesquisa Maria Bernadete Gomes.



Além de abordar o setor de saneamento básico do Brasil e o tratamento dos resíduos sólidos e projetos de geração de energia a partir de aterros, o estudo trata dos panoramas brasileiro e mundial do MDL, do mercado de carbono – com seus volumes e valores –, das políticas públicas e medidas de desenvolvimento sustentável. No mercado de MDL, o Brasil figura no terceiro lugar.



Veja a íntegra do estudo


Tutorial de Energia Solar

Tutorial de Energia Solar




Da Agência Ambiente Energia – Se você quer saber como usar a energia solar para o seu negócio ou para o seu dia a dia, uma boa dica de leitura é o “Tutorial de Energia Solar”, elaborado pelo Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito (Cresesb).



Além de destacar as vantagens desta alternativa que avança em muitos países, tutorial trata dos princípios e aplicações da energia solar, destacando radiação solar; solarimetria e instrumentos de medição; energia solar fotovoltaica; módulos fotovoltaicos; componentes de um sistema fotovoltaico; e sistemas fotovoltaicos instalados no Brasil


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Veja mais no site Tutorial de Energia Solar
Matriz Limpa

Energia própria é opção contra apagão: veja as alternativas


Energia própria é opção contra apagão


domingo, 27 de fevereiro de 2011 7:22
autorLeone Farias



A padaria onde Andréia Gonçalves Moreira trabalha, no Jardim do Estádio, em Santo André, ficou sem luz por três dias em janeiro. No mesmo período, a empresária Andréa Fazan dispensou clientes da lavanderia que administra, no município, porque não tinha como ligar as máquinas.



Para evitar esses problemas, cada vez mais empresas buscam alternativas de geração própria de energia, a fim de não ter de depender da rede da AES Eletropaulo, pelo menos em parte do dia. O Shopping Praça da Moça, em Diadema, é um exemplo: o centro de compras investiu em gerador movido a gás natural.



A ideia, segundo o gerente geral do empreendimento, Wilson Roberto Pelizaro, é que o equipamento comece a funcionar em março. "Ele fornecerá energia para o shopping no horário de pico, das 18h30 às 21h30, quando o preço de um quilowatt chega a ser dez vezes mais caro que no restante do dia", ressaltou.



COGERAÇÃO



Dados da EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas) mostram que o mercado da autoprodução de energia vem em ascensão e deve disparar até 2020, com expansão de 6,8% ao ano, ou seja, acima do ritmo do consumo de eletricidade no País, que deve girar em 4,8% anualmente no período.



De olho nesse mercado, a Comgás, concessionária da distribuição de gás no Estado de São Paulo, criou em 2007 departamento específico para a área, que registrou alta de 55% nas vendas em 2010.



Embora o volume consumido pelos clientes do segmento ainda seja pequeno - 30 milhões de m³ ao ano, frente ao total de cerca de 5 bilhões de m³ anuais -, o percentual de crescimento justifica ter equipe dedicada a esse público. Isso porque as perspectivas são promissoras. Para este ano, o gerente de cogeração da Comgás, Alexandre Breda, afirma que a meta é de expansão superior a 52% em relação a 2010.



Breda acrescenta que entre os clientes há hospitais, prédios comerciais, escolas e shopping centers.



Seu departamento engloba três segmentos: o de ar-condicionado a gás, a geração de ponta (para operação normalmente no horário de pico de consumo de eletricidade, das 17h30 às 20h30) e a cogeração propriamente, em que o equipamentos ficam ligados o tempo todo e há o aproveitamento da queima do gás para o aquecimento ou resfriamento de água, por exemplo.



No caso da última modalidade, ele cita que o investimento inicial gira em R$ 7 milhões, para capacidade de 2,5 MW. Ele ressalta que a economia de gastos com eletricidade fica em 30% e que há retorno do valor aplicado no prazo de até quatro anos.



Autoprodução é tendência mundial, apontam especialistas



A geração própria de energia é tendência mundial, segundo o especialista em mercado de energia elétrica da UFABC (Universidade Federal do ABC), Aroldo de Farias Júnior. O gerente da Comgás Alexandre Breda cita que o Brasil ainda está bem atrás de outros países. "O mundo inteiro vai na direção da cogeração. A média mundial é de 20% (do consumo), enquanto no Brasil está em 1%", afirma.



Breda destaca que o sistema dá mais confiabilidade, já que pode ser usado em paralelo à rede de eletricidade. Farias Júnior avalia ainda que a fonte geradora de energia localizada mais próxima ao local de consumo diminui os riscos de interrupção no abastecimento.



Paulo Toledo, consultor da Ecom Energia, considera que a autoprodução é uma opção, mas não justifica os serviços prestados pelas distribuidoras. "Nosso sistema de energia não condiz com a tarifa cobrada. É preciso fiscalizar para que façam um serviço mais confiável", afirma.



As falhas se agravam todo início de ano. "Nessa época, o clima contribui para agravar o problema, pois raios e tempestades prejudicam a rede. Mas transformadores e subestações também estão com defeitos e precisam passar por manutenção", afirma Farias Júnior.



Representantes do setor empresarial da região engrossam o coro das críticas à rede da AES Eletropaulo. Em recente reunião com técnicos da companhia, dirigentes do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) questionaram a qualidade da rede e a demora no restabelecimento da energia



AES Eletropaulo rebate críticas



A AES Eletropaulo rebateu as críticas e afirmou, em nota, que investe R$ 12 milhões na região. Entre as ações previstas estão a modernização de três subestações (Capuava, Nações e Utinga), beneficiando mais de 100 mil consumidores, e a realização de 70 mil podas, já que 52% das interrupções são causadas por quedas de galhos e árvores na rede.



Segundo o diretor executivo de operações da empresa, Sidney Simonaggio, as ações já estão em andamento.



Ele apontou o fator climático como o causador dos apagões. "Foram eventos notáveis que causaram a queda de árvores e galhos sobre a rede, além de deixar ilhadas as equipes de atendimento emergencial." Ainda segundo ele, em janeiro choveu mais que no mesmo período de 2010, mas a empresa teve melhor desempenho neste ano. "Houve queda de 19% no número de clientes que ficaram sem abastecimento e de 25% na duração do blecaute", explicou



Indústria aposta em projetos sustentáveis



Grandes indústrias da região estão investindo em usinas de energia no interior do Estado, que se inserem em estratégias de sustentabilidade.



É o caso da Rhodia Energy, divisão do grupo químico francês, que vai aportar cerca de R$ 150 milhões em projeto de cogeração, utilizando a biomassa da cana-de-açúcar, em Brotas (SP). Terá capacidade instalada de 70 MW (megawatts) e produzirá o suficiente para atender a 200 mil residências ou 600 mil pessoas. A maior parte da eletricidade gerada por essa unidade será comercializada no sistema nacional de energia.



Segundo o presidente da Rhodia América Latina, Marcos De Marchi, a empresa já tinha gerador em suas instalações em Santo André, com capacidade de 4 MW, para dar mais confiabilidade, já que o processo produtivo da companhia não pode parar. "A Rhodia Energy é um negócio à parte. Temos a crença de que esse modelo vai tornar nossa empresa perene, aumentando produtos sustentáveis, como é o caso da biomassa", afirma.



Iniciativa que também carrega o conceito da sustentabilidade é das PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) da Volkswagen. A montadora anunciou em dezembro a construção da segunda unidade geradora de energia, com aporte total de R$ 143 milhões. A usina, com inauguração prevista para 2013, terá capacidade instalada de 25,5 MW/h, com três turbinas.



A primeira PCH, em operação desde março de 2010, é a Celan (Central Elétrica Anhanguera S.A.), resultado de parceria entre a Volkswagen, a Seband e a Pleuston, construída no rio Sapucaí, afluente do Rio Grande, entre as cidades de São Joaquim da Barra e Guará.



A planta já em operação tem capacidade instalada de 22,68 MW/h e possui potencial de geração anual de 18,3 mil toneladas de crédito de carbono. Juntas, as duas usinas totalizam investimento de R$ 273 milhões. Para o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, os aportes mostram a preocupação da empresa no desenvolvimento de alternativas de energia geradas por fontes limpas e renováveis. (com Camila Galvez)





Equipamentos de aquecimento solar poderão ter selo de qualidade .

Equipamentos de aquecimento solar poderão ter selo de qualidade .


Parques sustentáveis visita ÁGUA NA OCA - PARQUE IBIRAPUERA - 22 de março

ÁGUA NA OCA

Aliando ciência, arte e tecnologia, o Instituto Sangari apresenta a exposição ÁGUA na OCA com instalações interativas, obras de arte, peças de acervo museológico, aquários reais e virtuais, fotografias e instalações audiovisuais.


O desaguar



O desaguar



O mundo dágua



O desaguar



O desaguar


Mundo d'água

















fotos: parques sustentáveis

http://www.flickr.com/photos/aguanaoca/sets/72157625499546451/show/

site: http://www.aguanaoca.com.br/


Água na Oca


De 26 de novembro de 2010 a 8 de maio de 2011

Pavilhão Lucas Nogueira Garcez – Oca

Av. Pedro Álvares Cabral, S/N – Portão 03, Parque Ibirapuera, São Paulo



Para mais informações entre em contato pelo telefone: 03007890002



INGRESSOS

Inteira: R$ 20,00

Estudantes e professores com comprovantes: R$ 10,00 (meia-entrada)

Menores de 7 e maiores de 60 anos com documento não pagam

Aposentados e portadores de deficiência pagam meia-entrada.

No último domingo de cada mês a entrada é gratuita para todos os visitantes



RECOMENDAçÕES AO VISITANTE

- Permitido tocar apenas em obras interativas

- Permitido fotografar apenas sem o uso de flash

- Não é permitido transitar pela exposição com alimentos e bebidas

- Não é permitido entrar com mochilas e volumes

- Visitas guiadas são permitidas apenas com monitores da exposição



AGENDAMENTO PARA ESCOLAS

Diverte Cultural: 11 3883-9090 / exposicao@divertecultural.com.br

Escolas particulares agendadas: R$ 15 por aluno

Saiba mais sobre o programa educativo.



Diverte Cultural: 11 3883-9090 / exposicao@divertecultural.com.br


Terças, quartas e sextas-feiras: das 9h às 18h (bilheteria até as 17h)




Quintas-feiras: das 9h às 21h (bilheteria até as 20h)



Sábados, domingos e feriados: das 10h às 20h (bilheteria até as 19h)








Água como você nunca viu!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

PROGRAMA JARDINAGEM NAS 4 ESTAÇÕES MARÇO/2011 - GRATUITO NO SESC ITAQUERA AO LADO DO PARQUE DO CARMO

PROGRAMA JARDINAGEM NAS 4 ESTAÇÕES MARÇO/2011 - GRATUITO NO SESC ITAQUERA



A oficina "Além do meu jardim...", acontecerá nos dias 05 e 12/03/2011, das 11h às 13h, no Quiosque do Viveiro.

Esta oficina faz parte do programa Jardinagem nas 4 Estações, que acontece mensalmente no SESC Itaquera.

 
É importante que os interessados venham nas duas datas, mas caso queiram participar de apenas uma das oficinas, por favor, avisem através do e-mail.

 
Esta oficina irá nos mostrar como cultivar plantas que possam ser utilizadas por nós no dia-a-dia de forma a manter o ambiente harmonioso de acordo com as técnicas de paisagismo. Será dado um enfoque maior às plantas aromáticas e espécies que ajudam a purificar o ar.

 
As oficinas são gratuitas e as vagas são limitadas! Para participar faça sua inscrição pelo telefone 2523-9309 ou 2523-9326 ou pelo e-mail caroline@itaquera.sescsp.org.br até o dia 04/03/2011.

Para aqueles que vierem de carro, será cobrado o valor de R$ 7,00 pelo estacionamento.






Caroline Almeida

Núcleo Integrado de Educação e Gestão Ambiental

Programação - SESC Itaquera



( (11) 2523-9324; Fax (11) 2523-9306

+ Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 - Itaquera -SP Cep: 08265-045

DESASSOREAMENTO DO LAGO 1 DO PARQUE IBIRAPUERA


Foto: parques sustentáveis









Foto: parques sustentáveis



Começa primeira etapa de limpeza do lago do Ibirapuera, em São Paulo


Autoria: Fabiana Uchinaka

Fonte: Do UOL Notícias

Em São Paulo
 
 
 
Processo de limpeza e desassoreamento do lago do Ibirapuera deve durar quatro meses
 
Começou em 19/11/10 mais uma etapa do processo de limpeza e desassoreamento do lago 1 do parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. Segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, a remoção do lixo da superfície, dos troncos e galhos, além dos detritos aparentes, foi antecipada por conta do tempo bom. Esta etapa deve durar até quinta-feira (25).



Durante esta semana, também aconteceu a etapa de migração dos peixes que vivem no lago principal. Uma rede foi usada para transportá-los até o lago 2, onde eles devem permanecer até que o processo de desassoreamento termine. Uma barreira foi construída para que os peixes não passem de um lago para o outro.



Na semana que vem, está programada a remoção de cerca de 4.000 toneladas de sedimentos, principalmente areia, que estão no fundo do lago e contribuem para que ele fique muito raso. Uma balsa flutuante será montada no lago para que aconteça a sucção subterrânea. Os detritos serão depositados no aterro da Estre Ambiental, em Itapevi (35 km da capital).



A expectativa é que, com o aprofundamento do lago --de 50 cm para um metro--, a circulação e a oxigenação da água melhorem. O local recebe a água que vem do córrego do Sapateiro e por isso acumula muito lixo e sedimentos.



O processo todo de tratamento, que começou no dia 14 de setembro com um levantamento do número de peixes do local, deve durar quatro meses e custará R$ 3,92 milhões ao governo do Estado e à Prefeitura de São Paulo. O trabalho será feito pela empresa V.A. Saneamento Ambiental Ltda., que venceu licitação feita pela Sabesp.

Esta é a primeira vez que uma obra deste tipo é feita no lago do Ibirapuera, que foi inaugurado em 1954.







Foto: parques sustentáveis



Peixes são retirados do lago do Ibirapuera






Sexta-feira, 19 de novembro de 2010 - 09h35 Última atualização, 19/11/2010 - 09h35


cidades@eband.com.br

Os peixes do lago um do parque do Ibirapuera serão removidos, com a ajuda de uma rede, para o lago 2 durante os próximos dias.



A medida permitirá o início da obra de desassoreamento do local, que não ocorre desde a inauguração do Ibirapuera, em 1954. A iniciativa vai custar cerca de R$ 3,92 milhões, valor que será dividido entre o Estado e a prefeitura.



O desassoreamento deve aumentar a lâmina de água do lago de 50 cm para um metro de profundidade e melhorar a oxigenação dos organismos que vivem ali.



Equipes da prefeitura vão retirar cerca de 4 mil toneladas de sedimentos que se acumularam no fundo do lago. O lixo superficial e os troncos de árvores serão retirados manualmente.



De acordo com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, é comum que detritos como garrafas e cigarros fiquem no rio depois de chuvas intensas.



O desassoreamento será feito de dezembro até março de 2011. Todo o material depositado será retirado por meio de uma balsa com uma bomba e, depois,despejado em um aterro na cidade de Itapevi, na Grande São Paulo.


Foto: parques sustentáveis


 

EXCLUIR O TRABALHO ESCRAVO E DESMATAMENTO NAS CADEIAS PRODUTIVAS

Para Grajew, empresas não têm como ignorar trabalho escravo e desmatamento



Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/2011/02/para-grajew-empresas-nao-tem-como-ignorar-trabalho-escravo-e-desmatamento

Autor: João Peres, Rede Brasil Atual



Publicado em 26/02/2011, 10:02



Última atualização às 16:04


São Paulo – O empresário Oded Grajew, coordenador da Rede Nossa São Paulo e um dos fundadores do Fórum Social Mundial, acredita que as corporações que ignoram violações em suas cadeias produtivas estão fazendo um mal não apenas à sociedade, mas aos próprios negócios.



Grajew pensa que aqueles que não se importam de comprar produtos oriundos de trabalho escravo ou de desmatamento serão obrigados a mudar de postura. “Ou porque podem sofrer represálias, ações legais, ou recusa de ter consumidores, uma pressão econômica”, resume.



Na última semana, uma articulação de organizações não-governamentais divulgou o 2º Estudo Conexões Sustentáveis: São Paulo-Amazônia, que mostra como as empresas da maior cidade do país estão envolvidas com corporações que violam regras sociais ou ambientais. A pesquisa, disponível para consulta na internet, indica que Casas Bahia, Marabraz, Bunge e Cargill são algumas entre muitas que têm problemas em sua cadeia produtiva. O interessante é que, na resposta apresenta às ONGs, algumas optaram por dizer que não têm envolvimento com a questão. Para Grajew, um grave erro.



Confira a seguir a entrevista concedida à Rede Brasil Atual.


RBA - As empresas conseguiram avançar no controle da cadeia produtiva delas?



Conseguiram. No primeiro estudo houve um impacto que produziu pactos. Mostrou-se uma realidade, as empresas começaram a assumir compromissos, a montar processos de monitoramento da produção, vários produtores foram descredenciados, outros tiveram de mudar atitudade. Isso ajudou, nos casos da carne e da soja, a reduzir o desmatamento da Amazônia. Mas esse segundo estudo mostrou que pode haver falhas no monitoramento, que precisa avançar e incluir outros setores, como a construção civil. Acho que as empresas avançaram mais que o poder público, tanto na Amazônia, com uma série de falhas, como corrupção, falta de monitoramento, quanto na questão das compras públicas, que aí não avançou mesmo, deveria ter avançado muito.



RBA - De que maneira se poderia avançar nesse sentido?



Introduzir a questão da sustentabilidade nos critérios de compra. Sustentabilidade social, ou seja, o não uso de trabalho escravo nem de trabalho infantil. Não entrar na cadeia de produção que ajude e favoreça o crime ambiental na Amazônia, e introduzir isso na legislação.



Também a questão da corrupção, que é muito importante na fiscalização. O poder público tem a obrigação de, a partir de iniciativas da sociedade ou por processos voluntários, estabelecer políticas públicas que universalizam todo tipo de comportamento, de normas. Essa é a função do poder público, precisa fazer com que a lei seja cumprida, e a lei proíbe desmatamento ilegal e atividades econômicas ilegais, como o trabalho escravo. Na hora de comprar produtos e serviços, precisa ver de quem está comprando, se não está favorecendo o crime.



RBA - Como o senhor vê a recusa de algumas empresas em admitir o problema?



Isso vai fazer mal para elas. Mais cedo ou mais tarde vão ter que aderir. Ou porque podem sofrer represálias, ações legais, ou recusa de ter consumidores, uma pressão econômica. Essas empresas podem ter graves problemas se não se adaptarem tanto do ponto de vista legal quanto do ponto de vista econômico. É importante aderir até do ponto de vista empresarial, porque ganha margem de lucro, ganha clientela.



RBA - A conscientização mais difícil é do empresariado ou do consumidor?



Ainda é do consumidor porque ele não percebe como pode agir. As empresas já sabem como agir, e é monitorando a cadeia de produção. O consumidor, mesmo com vontade de agir, tem dificuldade em saber como faz. Tem de se informar no site das empresas, ver a política de compras, mas ainda não tem esse hábito e muitas vezes tem dificuldade de acesso às informações. Por isso são importantes as políticas públicas, que universalizam normas e comportamentos.



RBA - Nesse momento que se debate em Brasília a mudança do Código Florestal, de que maneira aquelas alterações podem ter impacto nestes esforços por redução do desmatamento?



O que está no cerne da questão do Código Florestal são as atividades econômicas. Aqueles que querem promover a mudança querem fazê-lo para desenvolver atividades econômicas nocivas. É importante ter políticas públicas para preservar nossas florestas e mostrar a importância delas para evitar mudanças climáticas, para evitar desertificação dos solos, para ter uma qualidade de vida futura e inclusive ter atividades econômicas futuras. Se não, acaba dando tiro no pé. Pode inviabilizar as atividades econômicas futuras.






Bilionário sustentável investe em projeto de parque eólico no Rio Grande do Sul

Bilionário sustentável investe no RS


Autor: Flávio Ilha




Um dos homens mais ricos da Índia, Tulsi Tanti visita Tapes, onde deu a largada para novo projeto de parque eólico no Estado.



As primeiras perguntas do indiano Tulsi Tanti ao chegar a Tapes, onde estuda a implantação de uma fábrica de aerogeradores, foram duas:



1) Há universidades na região?



2) Os investimentos na cidade têm características sustentáveis?



Dono da Suzlon, uma das maiores empresas de tecnologia eólica do mundo, e de uma das maiores fortunas da Índia, Tanti é um empreendedor que valoriza as iniciativas sociais e o conhecimento. Gostou quando foi informado de que em Tapes há um curso de tecnologia em gestão ambiental, oferecido pela UFRGS.



- O mundo viverá três crises na próxima década: água, comida e energia. Por isso, este lugar foi abençoado. Vocês estão sentados sobre minas de ouro e de platina - disse, sobre as condições naturais encontradas no município gaúcho.



Impressionado com a água abundante - doce, como fez questão de lembrar - e com a frequência do vento, Tanti, 53 anos, anunciou logo depois da visita ao Capão da Moça, cerca de oito quilômetros do centro de Tapes, a instalação de dois aerogeradores na região em 2011. Os equipamentos servirão para dar a largada no ambicioso projeto de construção de um parque eólico no local, com capacidade para gerar mais de 10% do consumo anual de eletricidade do Estado, antecipado ontem por ZH.



Tanti esteve pela primeira vez no Rio Grande do Sul, a convite da prefeitura de Tapes e da espanhola Impel, que há seis anos está formatando o parque energético na cidade. Cordato, não se furtou a criticar a falta de ousadia do Brasil no desenvolvimento da matriz eólica:



- O país depende muito da matriz hídrica e é acanhado no desenvolvimento da energia eólica. Não é à toa que foram 13 apagões em 11 anos.



Além do investimento em geração de energia, o empreendedor indiano também está de olho em um local para a instalação de uma fábrica de aerogeradores da Suzlon no Brasil, que administra 15 mil megawatts (MW) de eletricidade produzida por vento em 25 países. Com cerca de 400 MW instalados em Estados do Nordeste, o empresário disse que a estratégia da empresa, avaliada em US$ 10 bilhões, é plantar fábricas de aerogeradores nos principais países em que atua, como China e Estados Unidos.



O projeto das duas torres em Tapes, capazes de gerar 4,2 MW, ainda é modesto, mas os planos para o futuro não são nada irrisórios. Tanti, que tem um patrimônio próximo dos US$ 3 bilhões segundo a revista americana Forbes, avaliou o potencial energético da região como "fabuloso" - entre 3 mil MW e 5 mil MW, capaz de transformar o Rio Grande do Sul em exportador de energia.



- Estou convencido da importância estratégica deste local. O projeto que pude ver aqui é um dos mais interessantes do ponto de vista da integração entre desenvolvimento social, logística e energia renovável. Havendo a demanda necessária, temos o máximo interesse em continuar com nossa estratégia de localização mundial de trazer manufaturas e tecnologia para o Rio Grande do Sul - disse.



Fonte: Zero Hora (16/2/2011

MAQUINA DE RECICLAR CELULARES

MAQUINA DE RECICLAR CELULARES

Autoria e fonte: http://eco4planet.com/blog/2011/02/maquina-de-reciclar-celulares/







Como se livrar de um celular velho que você não usa mais e nenhum de seus conhecidos quer, de forma rápida? Com o EcoATM isso será muito fácil.

Como visto no vídeo: Você coloca seu celular na máquina e ela o escaneia para detectar qual aparelho é. Depois disso, pluga um cabo para testar as condições de funcionamento do aparelho. Com tudo isso ela calcula o valor do celular que vai ser oferecido como dinheiro ou crédito, mas você pode doa-lo também.

Já existem 11 máquinas como essa nos EUA. Elas conseguem identificar uma inifinidade de aparelhos e detectar problemas de “lataria” e de software para passar um valor de acordo com o estado do aparelho.



sábado, 26 de fevereiro de 2011

Lixo Extraordinário: o que acontece no maior aterro do mundo

Lixo Extraordinário: o que acontece no maior aterro do mundo

Autoria e fonte: http://blogs.discoverybrasil.com/descubra-o-verde/2011/02/lixo-extraordin%C3%A1rio-o-que-acontece-no-maior-aterro-do-mundo-.html








Quem são as pessoas que vivem de recolher materiais no Jardim Gramacho, o maior aterro sanitário do mundo, no Rio de Janeiro? Como chegaram a essa ocupação e a esse local, que não aparece nos roteiros turísticos? Quais são seus sonhos e expectativas? Como se pode ajudá-los a ter uma melhor qualidade de vida?



São perguntas suscitadas pelo filme Lixo Extraordinário (Waste Land), documentário sobre o projeto do artista brasileiro Vik Muniz que pretende auxiliar os catadores do Jardim Gramacho por meio da arte.

 


O Jardim Gramacho está bem longe das paisagens paradisíacas do Rio, de costas para o famoso Cristo Redentor, mas também é um pequeno mundo encerrado em si mesmo. Um mundo que gira em torno dos resíduos.



Seguindo o trajeto do projeto de Muniz, que se propôs a retratar uma série de catadores e depois recriar estas fotografias com materiais recuperados para leiloá-las, o documentário apresenta aos espectadores a vida dos chamados “catadores”, e suas histórias e reflexões sobre o que chamamos de "lixo".




Mas o documentário – produzido por Fernando Meirelles e com música de Moby – não é apenas um olhar passivo, mas uma iniciativa para ajudar a mudar esta realidade: entre o leilão das fotos de retratos “desenhados” com materiais descartados e os numerosos prêmios que o filme recebeu em festivais, gerou-se uma renda de 250 mil dólares que foi inteiramente doada a projetos de apoio aos coletores.



Algumas das ações viabilizadas por estes recursos, segundo o site oficial do filme (em inglês), foram: a construção de novas casas para os catadores, melhoria da infraestrutura e instalação de uma biblioteca com computadores para a Associação dos Catadores do Aterro do Jardim Gramacho, a compra de um novo caminhão e a construção de um centro de educação para os novos catadores, entre outros.



Além disso, o filme promoveu a formação de um movimento para a criação de um sistema de reciclagem na cidade do Rio de Janeiro e a contratação dos catadores como consultores, com o apoio da Fundação Coca Cola.




Depois de estrear no ano passado no Festival de Sundance e ser indicado ao Oscar de Melhor Documentário, esta semana Lixo Extraordinário estreou em diversos países e será exibido em breve em festivais no México e na Colômbia, entre outros (a lista completa de projeções pode ser conferida no site.



Assistir a este filme é importante para entender melhor o que acontece com o que jogamos fora e com aqueles que desempenham um papel tão importante para a sociedade, mas que muitas vezes são ignorados pelas autoridades.



Ajudar a iniciativa também é importante: ainda faltam recursos para a compra de mais caminhões, a construção de um galpão para a classificação dos resíduos, e para a contratação de educadores para capacitar os catadores, que precisam fazer a transição para postos de trabalho mais qualificados em fábricas de reciclagem quando o aterro for fechado, em 2012.



Saiba mais sobre o filme no site oficial em português e leia o artigo que a diretora Lucy Walker escreveu para o jornal britânico The Observer, em inglês.



Índia recebe pela primeira vez Dia Mundial do Ambiente

Índia recebe pela primeira vez Dia Mundial do Ambiente


Publicado em 25 de February de 2011




Autoria e fonte: http://www.greensavers.pt/2011/02/25/india-recebe-pela-primeira-vez-dia-mundial-do-ambiente/


O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) anunciou que a Índia irá receber este ano, pela primeira vez, o Dia Mundial do Ambiente. O evento está marcado para o próximo dia 5 de Junho.



A Índia, uma das economias que mais tem crescido nos últimos anos e que está no meio de uma transição para uma economia verde, tem actualmente 1,2 mil milhões de habitantes e um dos mais complexos desafios no que toca à sustentabilidade urbana e manutenção da biodiversidade.



Assim, a edição deste ano do Dia Mundial do Ambiente terá como tema as florestas e tentará destacar a ligação intrínseca entre uma melhor qualidade de vida e a saúde das florestas e dos ecossistemas.



“As pressões sócio-económicas sobre a Índia e as suas florestas são tremendas, mas o Governo indiano encontrou soluções, tendo instituído um sistema de plantação de árvores para combater a degradação do solo e desertificação, incluindo corta-ventos para proteger os terrenos agrícolas ”, explica o PNUMA em comunicado.



“Ao conservar os seus ecossistemas mais importantes, a Índia introduziu, com sucesso, projectos que acompanham a saúde das plantas, animais, água e outros recursos naturais do País, incluindo a floresta Sundarbans e o tigre [na foto], uma das mais icónicas espécies de vida selvagem indiana”, explicou o PNUMA.



Leia o resto dos argumentos para a escolha da Índia como anfitriã do Dia Mundial do Ambiente neste link.



“Nos quase 40 anos de história do Dia Mundial do Ambiente, as cidades e comunidades indianas estiveram entre as mais activas, com uma miríade de eventos lançados em todo o País, todos os anos – por isso parece-nos correcto que esta economia em tão rápido desenvolvimento receba [o Dia Mundial do Ambiente] em 2011”, explicou o director executivo do PNUMA, Achim Steiner.



“ A Índia é famosa pela sua cultura, arte, filmes e TI (Tecnoilogias de Informação) imbatíveis em todo o mundo. E está cada vez mais na liderança de algumas das [maiores tendências de economia verde] que estão e emergir em todo o mundo”, continuou o responsável.



Residências mais sustentáveis não precisam abrir mão do conforto

Residências mais sustentáveis não precisam abrir mão do conforto

25 de fevereiro de 2011




Projeto Residências Sustentáveis do Grupo SustentaX será apresentado durante palestra no evento Casa Viva – Transforma sua Casa num Pedacinho do Planeta, em abril, no Rio



O Grupo SustentaX, criado com a missão de criar soluções integradas e competitivas para a sustentabilidade econômica, social e ambiental, vai apresentar durante o CASA VIVA – Transforma sua Casa Num Pedacinho do Planeta, o projeto o projeto Residência Sustentável, que tem o propósito de contribuir para a disseminação do tema sustentabilidade de forma prática, de maneira que as pessoas possam identificar maior interação com as ações que serão desenvolvidas e que poderão ser adaptadas e replicadas no seu dia-a-dia.

O projeto Residência Sustentável o projeto Residência Sustentável contempla o trabalho conjunto de várias empresas participantes no sentido de desmistificar o conceito de sustentabilidade aplicado à moradias demonstrando, passo-a-passo, como é plenamente possível se reformar e decorar um apartamento, seguindo critérios de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente. Na visão do Grupo SustentaX, um dos apoiadores oficiais do Projeto Casa Viva, uma nova sociedade sustentável está se formando a partir da crescente preferência dos consumidores por produtos e serviços produzidos por empresas socioambientalmente responsáveis.



A apresentação do projeto durante o Evento Casa Viva será no dia 07 de abril, às 14 horas, no espaço EcoDebate, que acontece durante os quatro dias do evento, em paralelo ao EcoShow – exposição de tecnologias e produtos sustentáveis e a visitação à Casa Modelo, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, de 7 a 10 de abril.



Com patrocínio da Petrobras, Eletrobrás e outras empresas públicas e privadas, Casa Viva prevê a construção de uma casa sustentável, cujo modelo está sendo desenvolvido pela equipe da arquiteta Alexandra Lichtenberg, do Ecohouse Urca, além de uma grande exposição de produtos e tecnologias sustentáveis e um ciclo de debates, palestras e workshops sobre sustentabilidade na construção, consumo consciente, economia do clima, tecnologias limpas etc. Idealizado e desenvolvido pela Planeja & Informa Comunicação e Marketing em parceria com a CASA VIVA Eventos Ambientais, a iniciativa conta com apoio oficial da Prefeitura do Rio de Janeiro.

O diferencial deste evento é que a Casa Viva, além de já integrar produtos e tecnologias sustentáveis na estrutura da Casa, vai possibilitar a demonstração prática de utensílios, eletrodomésticos e equipamentos mais eficientes na construção e uso diário, certificados pelo Conpet/Petrobras e PROCEL/Eletrobrás, e mais econômicos do ponto de vista de eficiência energética e economia de água. Além disso, na Casa Viva o público será estimulado na prática a usar produtos fabricados a partir de métodos e materiais sustentáveis em uma série de atividades, como aulas de culinária, noções de economia de água, talkshow, “recycle” de roupas, reciclagem etc.



Entre os apoiadores estão também A Prefeitura do Rio de Janeiro, Pnuma Brasil (ONU), (CBEDS), Centro Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustwentável, Câmaras de Comércio da Itália, França, Alemanha e Mercosul, Fecomercio e diversas entidades técnicas, profissionais e empresariais.



Algumas dicas e conceitos do projeto Residência Sustentável:



1) Para incorporar sustentabilidade em sua casa não é necessário criar um “efeito floresta”

com excesso de plantas, montar ambientes rústicos (tipo “salon de faroeste”), ter uma

decoração primitiva com tocos de madeira e que, ao mesmo tempo, não há a menor

necessidade de se abrir mão de conforto e de beleza;



2) Já temos hoje em nosso país profissionais de todas as áreas (arquitetura, elétrica,

hidráulica, paisagismo, suprimentos…) capazes de conceber e implantar projetos

Residenciais Sustentáveis;



3) Já temos produtos de qualidade, que são produzidos e distribuídos com

responsabilidade socioambiental e que, importante, apresentam índices de toxidade

abaixo dos limites impostos pelas normas internacionais.



www.nossacasaviva.com.br



Informações à imprensa:

Planeja & Informa Comunicação e Marketing

Carlos Thiago Sampaio

E-mail: comercial@planejabrasil.com.br / planeja@planejabrasil.com.br /

casaviva@planejabrasil.com.br

Tels: (21) 2262.9401 / 2215.2245



sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O ataque global das formigas lava-pés

Formiga global

25/2/2011


Nativa da América do Sul, a Solenopsis invicta se deslocou pelo continente até chegar aos Estados Unidos, onde se estabeleceu no sul do país há quase um século. Dali, partiu para conquistar Califórnia, Caribe, China, Taiwan, Filipinas e Austrália em pelo menos nove invasões distintas.







 
Agência FAPESP – A formiga lava-pés (Solenopsis invicta), muito comum no Brasil, é uma das principais pragas invasoras no mundo, tendo causado muita preocupação nos últimos anos por conta de seu deslocamento entre países.

Em artigo publicado na edição desta sexta-feira (25/2) da revista Science, Marina Ascunce, do Centro de Entomologia Médica, Agrícola e Veterinária do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, e colegas descrevem a história do processo de invasão mundial promovido pela pequena formiga.


 
Segundo os autores, trata-se de uma história com implicações importantes, uma vez que o impacto econômico da praga é superior a US$ 6 bilhões de dólares por ano apenas nos Estados Unidos. A agressiva lava-pés afeta comunidades locais de insetos, promovendo desequilíbrio ecológico e favorecendo o desenvolvimento de organismos nocivos à agricultura.



O nome comum da formiga deriva da característica de subir rapidamente pelas pernas quando alguém pisa no ninho, injetando por meio de seus ferrões um veneno de alcaloides que provoca dor intensa. Além de dolorida, sua picada provoca bolhas, alergias e até choque anafilático. A espécie se alimenta de plantas, animais e alimentos domésticos.



A Solenopsis invicta teve seu genoma sequenciado recentemente e publicado no fim de janeiro na revista Proceedings of the National Academy of Sciences



No novo estudo, os cientistas analisaram variações genéticas de 2.144 colônias de formigas lava-pés em 75 locais no mundo de modo a traçar a sua proliferação. O estudo verificou que a base norte-americana do inseto foi o ponto de partida para todas as invasões identificadas, com exceção de uma, que foi da Califórnia a Taiwan.



Os resultados da pesquisa apóiam a presença do chamado “efeito de ponte”, no qual uma única população – ela própria estabelecida por uma invasão anterior – torna-se a fonte de repetidas invasões em novas regiões.



Os autores apontam que provavelmente a Solenopsis invicta chegou aos seus destinos principalmente por meio de navios e ressaltam que o aumento no comércio e turismo globais pode incorrer em novas invasões da formiga pelo mundo.



O artigo Global Invasion History of the Fire Ant Solenopsis invicta (doi: 10.1126/science.1198734), de Marina Ascunce e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em www.pnas.org.